sexta-feira, 5 de junho de 2009

Rogério Romero

Rogério Romero foi um grande nome da natação brasileira. Foi formado no Minas Tênis Clube (MG), onde também encerrou a carreira. 

Pelo Flamengo, competiu durante a temporada 2000 e em parte de 2001. Foi para os Jogos Olímpicos de 2000, quando era do Flamengo. Seus grandes títulos foram as medalhas de ouro nos 200m costas nos Jogos Panamericanos de 1991 e 2003. 

Não precisa nem falar que o nado de costas era sua especialidade. Durante 15 anos, venceu os 200m costas do Troféu Brasil; e durante 10 venceu o sul-americano pela seleção brasileira. Rogério Romero é um dos únicos nadadores do mundo a participar de cinco Olimpíadas. Em 1988 e 2000 disputou finais olímpicas. Em 1992, 1996 e em 2004 chegou à semifinal. Sempre nos 200m costas. 


Resultados Olímpicos

Seúl 1988

  • 100m Costas: eliminado nas eliminatórias. 
  • 200m Costas: 8º lugar. 
  • 4x100 medley: eliminado nas eliminatórias. 

Barcelona 1992

  • 100m Costas: eliminado nas eliminatórias. 
  • 200m Costas: 10º lugar. 

Atlanta 1996

  • 100m Costas: eliminado nas eliminatórias. 
  • 200m Costas: 15º lugar. 

Sidney 2000

  • 200m Costas: 7º lugar. 

Atenas 2004

  • 200m Costas: 15º lugar.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

2a Etapa do Ranking de Tênis de Mesa

A 2a Etapa do Ranking Estadual de Tênis de Mesa foi disputada no SESC de São João de Meriti, no dia 24 de Maio.

Fernando Ribeiro (Vasco da Gama) Letícia Groke (Náutico Volta Redonda) lideram o ranking adulto.

Resultados da 2a Etapa:
Mirim Masculino:
Matheus Pacheco (Vasco da Gama)
Infantil Masculino: Ian Almeida (Náutico Volta Redonda)
Juvenil Masculino: Hugo Calderano (Fluminense)
Adulto Feminino: Letícia Groke (Náutico Volta Redonda)
Adulto Masculino: Bruno Vital (Vasco da Gama)
Sênior Masculino: Márcio Pinto (Vasco da Gama)
Veterano 40 Anos Masculino: Luiz Macedo (Olaria)
Veterano 50 Anos Masculino: Alexandre de la Peña (Fluminense)

Circuito Brasileiro de Tiro com Arco Indoor de 2009

Foram disputadas mais quatro etapas do Brasileiro de Tiro Com Arco Indoor.

Vencedores da 1ª Etapa:
  • Arco Composto Feminino: Dirma Miranda dos Santos (Arqueiros da Íris/RJ)
  • Arco Composto Masculino: Roberval Santos (Círculo Militar de São Paulo/SP)
  • Arco Recurvo Feminino: Camila Hasegawa (ARCO/SP)
  • Arco Recurvo Masculino: Leonardo Carvalho (Pampulha Iate Clube/MG)
  • Arco Recurvo Feminino Cadete: ----
  • Arco Recurvo Masculino Cadete: Thomas Queiroga (Círculo Militar de Campinas/SP)
  • Arco Recurvo Feminino Infantil: Giuliana Guidetti (ARCO/SP)
  • Arco Recurvo Masculino Infantil: Victor Gripp (ARCO/SP)
  • Arco Recurdo Feminino Iniciante: ----
  • Arco Recurvo Masculino Iniciante: Federação Gaúcha de Tiro Com Arco (RS)


2ª Etapa Indoor:
  • Arco Composto Livre Masculino: Roberto de Pádua (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Feminino: Camila Hasegawa (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Feminino: Ana Machado (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Infantil Feminino: Giuliana Guidetti (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Feminino: Elaine Prata (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Masculino: Thiago Sato (Círculo Militar Campinas/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Masculino: Igor Tavares (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Cadete Masculino: Tomás Queiroga (Círculo Militar Campinas/SP)
  • Arco Recurvo Mira Infantil Masculino: Victor Gripp (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Juvenil Masculino: Guilherme Mendonça (Círculo Militar Campinas/SP)
  • Arco Recurvo Mira Master Masculino: José Filho (Arco Brasil/SP)


3ª Etapa Indoor:
  • Arco Composto Livre Masculino: Pedro Carvalho (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Feminino: Alexandra Silva (Círculo Militar Campinas/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Feminino: Ana Machado (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Infantil Feminino: Giuliana Guidetti (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Masculino: Felipe Prevedel (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Masculino: Moacir Jacomin (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Masculino: Igor Tavares (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Cadete Masculino: Victor Gripp (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Juvenil Masculino: Martin Teschke (Círculo Militar Campinas/SP)


4ª Etapa Indoor:
  • Arco Composto Master Masculino: Roberto Pádua (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Feminino: Lucilla Arndt (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Feminino: Ana Machado (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Infantil Feminino: Giuliana Guidetti (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Masculino: Daniel Ricci (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Feminino: Fabiana Lima (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Masculino: Nabil Husein (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Masculino: Igor Tavares (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Cadete Masculino: Victor Gripp (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Juvenil Masculino: William Tustumi (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Master Masculino: José Filho (Arco Brasil/SP)


5ª Etapa Indoor:
  • Arco Composto Master Masculino: Roberto Pádua (Arco Brasil/SP)
  • Arco Composto Iniciante Masculino: Diego Cobbi (CMMI/??)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Feminino: Lucilla Arndt (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Masculino: Gustavo Siqueira (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Feminino: Patrícia Rinaldi (RMIF/??)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Masculino: Rodrigo Matarazzo (RMMA/??)


Classificação por Medalhas de Ouro

  • 1º Arco Brasil/SP - 32
  • 2º Círculo Militar de Campinas/SP - 6
  • 3º Arqueiros da Íris/RJ - 1
  • 3º Círculo Militar de São Paulo/SP - 1
  • 3º Pamupulha IC/MG - 1
  • 3º Federação Gaúcha de Tiro com Arco/RS - 1
  • 3º CMMI - 1
  • 3º RMIF - 1
  • 3º RMMA - 1

Dagoberto Midosi (o Dagô) (1917-2021)

Dagoberto Midosi estava na ativa aos 104 anos. o mesatenista do Fluminense seguia treinando e eventualmente compete na categoria master. Apesar de já ter competido por Municipal e Flamengo, ele se destacou foi mesmo no Fluminense na seleção brasileira.


Em 2007, A.F. Orlando escreveu o seguinte sobre Dagoberto

Prezado(a)s Colegas e Amantes do Tênis de Mesa:

Foi com enorme satisfação que, na semana passada, tomamos conhecimento, através do noticiário da televisão, que Maria Lenk, extraordinária atleta da Natação brasileira, emprestará seu nome ao parque aquático que está sendo construído para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. 

Tal satisfação se deve ao fato de, há alguns anos atrás, nós estarmos presentes no auditório do Comitê Olímpico Brasileiro-COB, representando o Tênis de Mesa (exercendo então o cargo de secretário-geral da CBTM), na ocasião em que Maria Lenk recebeu uma honrosa e raríssima homenagem, prestada a pouquíssimos atletas do mundo, por parte do Comitê Olímpico Internacional-COI, por tudo que batalhou e conquistou em seu esporte, a Natação, que ainda hoje pratica regularmente. 

Na ocasião, foi possível conhecer melhor sua história dentro deste esporte e concluir que, efetivamente, ela era merecedora da comenda recebida. Nada mais justo, portanto, que, agora aos 92 anos de idade, seu nome seja estampado no estádio ora em construção.

Tal fato nos deu a esperança de que, quem sabe um dia, o nosso amado Tênis de Mesa possa igualmente lembrar-se de seus heróis, ou seja, lembrar-se daqueles que muito lutaram para que o nosso esporte pudesse simplesmente existir. 

Por isso, Alexandre de la Peña, companheiro veterano, e eu, que ainda damos nossas raquetadas no salão do Fluminense, no Rio de Janeiro, resolvemos compilar o início da história das participações da Seleção Brasileira de Tênis de Mesa em campeonatos internacionais, uma vez que temos o raro privilégio de, todas as terças-feiras, ao lado de outros amigos, ter a honra de trocar bolas com DAGOBERTO MIDOSI, ativo participante, como jogador, técnico e batalhador (sobretudo) do início da história do Tênis de Mesa no Brasil.

Esta foi a humilde e singela maneira que encontramos, Alexandre e eu, de homenagear nosso querido Dagô, forma pela qual carinhosamente o chamamos lá no Fluminense, que estará completando 90 anos de idade no próximo dia 06 de maio de 2007. Decidimos, portanto, fazer mais do que apenas ouvir suas histórias, sempre tão ricas e deliciosas, e que, praticamente, destinavam-se até então apenas aos ouvidos e memória dos meus colegas e eu, que delas temos desfrutado tão saborosamente ao longo dos últimos anos. Decidimos registrá-las através da mídia eletrônica e divulgá-las para todos os que, de alguma forma, se interessam pela prática do Tênis de Mesa. 

Assim sendo, se você puder repassar este e-mail para o maior número de pessoas envolvidas com o nosso esporte, estará, também, contribuindo para divulgar uma parte muito importante da história do Tênis de Mesa, tão pouco conhecida pela maioria e que, lamentavelmente, não está registrada em lugar algum, e que, por questão de justiça e coerência, deveria ser de conhecimento público e notório, se o nosso esporte tivesse memória e homenageasse (e respeitasse) aqueles que lutaram para que hoje nós tenhamos o prazer de jogar Tênis de Mesa.

Nós, do Fluminense, temos rendido nossas homenagens a DAGOBERTO MIDOSI ao longo dos anos (ele tem o título de grande-benemérito do clube e dá seu nome ao salão em que jogamos, para nosso orgulho). 

Esperamos que, com a divulgação do relato abaixo, incluindo o texto da carta do Dagô para o então presidente da Confederação Brasileira de Desportos-CBD, Dr. João Havelange (e sua resposta), quando a este precisou recorrer para que o Brasil não deixasse de participar de eventos mundiais, mais pessoas e entidades, sobretudo as oficiais, se lembrem de que não é só a Natação que possui um grande e valoroso ídolo:nós, que gostamos do Tênis de Mesa, também temos o nosso, que dedicou boa parte de sua vida, numa época muito mais difícil do que a de hoje, para que o nosso esporte pudesse existir; além disto, ele conquistou inúmeros títulos nacionais e internacionais, dentre os quais se destaca o de Campeão Mundial de Veteranos. .

DAGOBERTO MIDOSI lutou a vida inteira para que o Tênis de Mesa do Brasil tivesse vez e voz. Sua perseverança, tenacidade e caráter altivo foram primordiais para que outros grandes nomes pudessem existir, tais como Ivan Severo, Hugo Severo, Waldemar Duarte, Baptista Boderone, Ivan Assumpção, José Pereira Antelo, Hans Fischer, Jacques Roth, Biriba, Betinho, Eduardo Barone, Luiz Mauro D’Almeida, Gilson Vieira, Ricardo Inoguchi, Aristides Nascimento, Cláudio Kano, Carlos Kawai, Hugo Hoyama, Silney Yuta, Ricardo Lopes, Mônica Jardim, Marcelo Leitão, Lee Yen Hua, Mônica Doti, Valesca Maranhão, Lívia Kosaka, Lyanne Kosaka, Carla Tibério, Eugenia Ferreira, Lígia Silva, Thiago Monteiro, Hugo Hanashiro e, entre os mais novos, Cazuo Matsumoto, Bruno Anjos, Rafael Shimizu, Lidney Castro, Nathália Barreira, Mariany Nonaka, Cláudia Ikeizumi e Carina Murashige, dentre vários e diversos outros nomes.

Conhecer, entender, respeitar e preservar sua própria história é o caminho correto que a humanidade possui para evoluir sempre, quaisquer que sejam os campos pelos quais a vida a tenha conduzido ao longo dos séculos.

Hoje, nosso esporte possui um número muito pequeno de praticantes e, salvo em raras e óbvias ocasiões, não encontra quase nenhum (ou mesmo nenhum) espaço na mídia. Talvez, se passarmos, algum dia, a seguir o princípio descrito no parágrafo acima, quem sabe, não teremos, então, o mesmo privilégio e orgulho que nossos co-irmãos da Natação estão tendo.

A. F. Orlando
Fevereiro, 2007


TÊNIS DE MESA - A história da Seleção Brasileira contada por quem lutou para construí-la.

Por Dagoberto Midosi

O Tênis de Mesa foi dominado pelos cariocas de 1947 a 1959, com pleno destaque para o melhor jogador de todos os tempos, na minha opinião, Ivan Severo, e, desse ano em diante, pelos paulistas, com o surgimento do grande atleta Ubiraci “Biriba” Costa.

Fundada em 1941, a Federação Carioca de Tênis de Mesa, logo seguida pela Federação Paulista e pela Federação Fluminense, filiadas à Confederação Brasileira de Desportos (CBD), por iniciativa do Professor Djalma de Vincenzi, a quem se deve creditar o início desse esporte em nosso país.

Em 1946, foi realizado na sede do Fluminense Football Club o primeiro Campeonato Brasileiro, com a participação das três entidades acima mencionadas, sagrando-se campeão individual o atleta Antonio Corrêa, do Fluminense, e, por equipe, a Federação Carioca, representada pelos jogadores Dagoberto Midosi, Carlos Mendes, José Neves e Antonio Corrêa.

Em fevereiro de 1947, o Brasil participou, pela primeira vez, do Campeonato Sul-Americano, realizado em Mar del Plata, Argentina, que foi o terceiro a ser então disputado. A equipe brasileira foi a seguinte: Ivan Severo e Dagoberto Midosi, nos jogos individuais, e Ivan Severo e Antonio Corrêa na dupla, já que o sistema de jogo utilizado era idêntico ao da Copa Davis de Tênis (sistema Marcel Corbillon). Os brasileiros ainda adotavam a raquete de madeira e os demais jogadores já utilizavam a borracha granulada. Ainda assim, o Brasil foi o 3o. colocado, sendo campeã a Argentina e vice-campeã a equipe do Chile.

Logo após, os brasileiros passaram a usar o mesmo material, isto é, a borracha granulada, fato que melhorou sobremodo a técnica de nossos atletas: mas o grande impulso operou-se em 1949, com a participação do Brasil, pela primeira vez, também, no 16o. Campeonato Mundial, realizado em Estocolmo, Suécia. Vale a pena registrar a forma pela qual tal fato tornou-se possível: Mário Jofre, jogador do Fluminense, lituano, naturalizado brasileiro, conversando comigo, falou da possibilidade dessa participação e disse que iria procurar algumas companhias aéreas para pleitear quatro passagens. 

Dias depois, desanimado, verificou que era extremamente difícil alcançar tal intento. No diálogo travado, sugeri que nós dois fôssemos procurar a SAS (Scandinavian Airlines System), empresa da Suécia, país sede do campeonato, e lá nos entendermos com o chefe da publicidade. Este nos ofereceu 50% de desconto, o que era bastante, mas não o suficiente. Lembrei-me de um amigo, Raul Martins, excelente negociador, que trabalhava no Gabinete Civil do Governo do General Eurico Gaspar Dutra, e ofereci-lhe a chefia da delegação, desde que obtivesse o patrocínio dos restantes 50% que nos faltavam. 

Ele aceitou e saiu em busca desse montante, encontrando a mesma dificuldade, já que o Tênis de Mesa era um esporte praticamente desconhecido do grande público (será que não o é ainda hoje!?).

Sugeri a ele que fôssemos procurar Gagliano Neto, famoso locutor da Copa do Mundo de Futebol, em 1938, e que estava inaugurando a Rádio Continental, dedicada exclusivamente aos esportes. Gagliano deu-nos a solução: não tinha dinheiro, pois a rádio estava sendo implantada, mas nos deu uma carta de crédito em publicidade no valor dos quatro bilhetes, dizendo que o produto da venda serviria para cobrir os 50% que faltavam. Rápido, Martins vendeu à própria SAS parte da publicidade e, facilmente, vendeu o que restava para outros interessados em anunciar na rádio.

Embora a equipe fosse de três jogadores, seria conveniente a presença de um quarto atleta para suprir qualquer eventualidade. E o escolhido, naturalmente, seria, como de fato foi, Antonio Corrêa, do Fluminense. Ele era empregado do Banco Boavista e a única possibilidade era obter o patrocínio do banco. Martins e eu procuramos o dono do banco, Barão de Saavedra, e explicamos o assunto. O barão, a princípio, foi relutante, mas acabou cedendo e autorizou o patrocínio. Assim, foi completada a equipe, então formada por Ivan Severo, Dagoberto Midosi, Mário Jofre e Antonio Corrêa.

Estreando em campeonatos mundiais, o Brasil venceu dois jogos em seu grupo, apresentando-se de maneira elogiada pelos analistas de então. Essa participação foi decisiva para o futuro do Tênis de Mesa brasileiro, pois a experiência ajudou sobremaneira aos integrantes da equipe que, retornando ao país, repassaram aos demais praticantes todo o conhecimento aprendido.

E tal ensinamento foi de fato precioso, pois nesse mesmo ano de 1949 o Brasil sagrou-se, no quarto campeonato disputado, campeão sul-americano, evento que foi realizado no Rio de Janeiro, no Casino Atlântico (que depois veio a ser sede do Hotel Rio Palace, hoje Hotel Sofitel). A equipe foi constituída por Ivan Severo e Geraldo Pisani, nas simples, e Dagoberto Midosi e Baptista Boderone na dupla. Pisani, paulista, e os demais, cariocas. A vice-campeã foi a Argentina, vencedora do campeonato anterior.

À época, os Mundiais eram disputados anualmente e o Brasil compareceu, pela segunda vez, no torneio realizado em Budapest, Hungria. Essa participação foi uma verdadeira aventura, pois o país sede fazia parte da chamada “cortina de ferro”, e o Brasil não mantinha relações diplomáticas com os húngaros. Mesmo assim, a equipe seguiu via Copenhagen (Dinamarca) e de lá foi enviado um telegrama para a Federação Húngara comunicando a data da nossa chegada. No aeroporto, foi dado o visto para o nosso ingresso no país e tudo correu normalmente.

Para que se conseguisse o numerário necessário para a viagem até Budapeste foi uma tremenda dificuldade, maior do que a havida na viagem anterior, por que Martins não mais podia integrar o grupo. Lembrei-me de um outro amigo, Mariano Filho, excelente profissional de vendas, para substituí-lo e que acabou por obter o dinheiro para as passagens. A equipe, dessa vez, seguiu formada pelo que de melhor havia: Ivan Severo, Hugo Severo e Dagoberto Midosi. Não foi possível levar o quarto jogador e os três repetiram a atuação da estréia, ou seja, vencemos duas partidas.

O Tênis de Mesa, agora já um pouco mais difundido, mereceu da CBD o custeio para participar do Sul-Americano em 1950, na cidade de Santiago do Chile e sagrou-se campeão, constituindo a equipe os jogadores Hugo Severo, Dagoberto Midosi e Baptista Boderone, sendo o quarto atleta Wilson Severo. Ausente, o melhor jogador do continente, Ivan Severo (irmão de Hugo e Wilson).

Em 1951, o mundial foi realizado em Viena, Áustria, e Mariano Filho repetiu sua arte e conseguiu o numerário para cobrir o custo das quatro passagens e a dele, chefe da delegação. Desta feita, Hugo Severo não pode se ausentar e a equipe foi então formada por Ivan Severo, Dagoberto Midosi e Baptista Boderone, além de Wilson Severo, o quarto jogador, todos oriundos do Rio de Janeiro. Nesse campeonato, o Brasil venceu quatro jogos em seu grupo, melhorando de posição no ranking mundial.

Em 1952, o mundial teve por sede Bombaim, na Índia, e o Brasil compareceu usando a mesma fórmula: Mariano obtendo o patrocínio de várias empresas para o custeio das passagens. Nesta oportunidade, o chefe da delegação foi o pioneiro o Tênis de Mesa brasileiro, Professor Djalma de Vicenzi. A equipe titular foi composta por Ivan Severo, Dagoberto Midosi, Hugo Severo e mais Waldemar Duarte, que estreou em campeonatos mundiais neste ano. O Brasil venceu três jogos e no confronto com a Hungria, campeã desse mundial, perdemos por 5x1, pois derrotei o húngaro Szpezi, titular da equipe, resultado expressivo para o Brasil.

Nesse campeonato o Tênis de Mesa iniciou uma nova etapa com a introdução do material “esponja”, utilizado pelo atleta Satoh, o mais fraco jogador da equipe do Japão: graças ao uso desta novidade, tornou-se campeão mundial individual. O Japão fazia sua estréia em Mundiais obtendo excelentes resultados: mas a campeã foi a Hungria. A esponja modificou totalmente o esporte, porque imprimiu maior velocidade ao jogo.

Desconhecida dos europeus, a esponja só passou a ser usada por estes anos mais tarde, quando se convenceram de que já não podiam enfrentar os japoneses, já então dominadores do Tênis de Mesa. A esponja podia ser de qualquer espessura e tornou o jogo pouco atraente, pois não havia disputa de pontos (rally) e, por isso, pouco depois, sua espessura foi limitada aos parâmetros que hoje ainda existem.

Ainda em 1952, o Brasil disputou o Campeonato Sul-Americano em Assunção, no Paraguai: a equipe jogou com Hugo Severo, Baptista Boderone, Dagoberto Midosi, Waldemar Duarte e Wilson Severo: ausente, como quase sempre, Ivan Severo. O Brasil perdeu na final para o Chile por 5x3, deixando de ser tri-campeão pó um erro de Sylvio Rangel, responsável pela equipe, que escalou Wilson, deixando de colocar Midosi ou Duarte, ou os dois, bastando acentuar que Hugo Severo fez os três pontos e Boderone e Wilson não venceram nenhum jogo.

Em 1953, a sede do Mundial foi Bucarest (Romênia) e a equipe brasileira participou com Ivan

Severo, Dagoberto Midosi, Antonio Corrêa e Baptista Boderone: ausente Hugo Severo. O Brasil não venceu nenhum jogo, para surpresa geral, dada a boa participação nos outros mundiais, e a razão foi a seguinte: antes de ir para o campeonato, fomos convidados pela Federação Alemã para realizar várias partidas amistosas num giro por toda a Alemanha, jogando uma noite em cada cidade. 

O cansaço tomou conta dos jogadores e o resultado foi o pior de todos. Entretanto, valeu a nossa presença porque, observando os jogos, verificamos que a esponja, introduzida pelos japoneses no ano anterior, estava sendo usada por jogadores de nível médio, com excelentes resultados. Os nipônicos não participaram do campeonato por motivos políticos.

Assim, ao voltarmos, em face do que havia sido observado, importamos aquele material do Japão e passamos a usá-lo com real aproveitamento. Tanto assim foi que, treinando apenas um ano, partimos para o Mundial de Londres, em 1954, sob o patrocínio, pela primeira vez, da CBD, esperançosos de uma boa apresentação. 

E, realmente, o sucesso foi total, começando em Portugal, onde, antes do Mundial, realizamos o primeiro encontro frente a seleção daquele país, que derrotamos por 5x0, com excelente atuação de Ivan Severo, Dagoberto Midosi e Hugo Severo. Em Londres, a equipe titular foi composta por estes jogadores mais Waldemar Duarte: na ocasião, consolidamos o prestígio do Tênis de Mesa brasileiro já que em nosso grupo vencemos seis jogos, derrotados, apenas, pela Inglaterra, campeã do grupo e, depois, vice-campeã do mundo. Cabe notar que neste confronto com a Inglaterra, todas as partidas foram decididas em 2x1. Com esse resultado, o Brasil classificou-se em 6o. lugar no ranking, permanecendo na primeira categoria, figurando entre os dez primeiros países do mundo.

Nesse mesmo ano de 1954, após o Mundial, participamos do Sul-Americano em Lima, no Peru, e confirmamos nosso favoritismo, derrotando todos os adversários por 5x0. A equipe, sem Ivan Severo, foi composta por Hugo Severo, Dagoberto Midosi, Alberto Kurdoglian (Betinho) e Jacques Roth; os dois primeiros cariocas e os outrs dois paulistas. Como sempre, sem Ivan Severo, o melhor jogador da América do Sul. Nesse ano de 1954, começaram os paulistas a integrar a equipe nacional, pois, até então, os melhores jogadores brasileiros eram cariocas.

Em 1955, o Mundial seria em Utrecht, Holanda, e a CBD não podia custear as passagens. A solução encontrada, mais uma vez, foi a de procurar um patrocinador só; no caso, a Casa Garson. Abraão Medina, pai do Deputado Rubem Medina e do publicitário Roberto Medina, era sócio da aludida empresa e costumava assistir o confronto entre o Fluminense (Dagoberto, Waldemar e José Pereira Antelo) e o Club Municipal (Ivan, Hugo e Baptista); de modo que ao ser contactado por Midosi e Ivan prontificou-se a patrocinar e, mais ainda, a acompanhar a delegação para assistir várias partidas. 

A equipe foi constituída por Ivan Severo, Dagoberto Midosi, Fernando Olazarri (chileno, naturalizado brasileiro) e Jacques Roth, estes dois vindos de São Paulo. Cumprimos boa atuação, mas o terceiro jogador (Olazarri ou Roth) empunhavam a raquete no estilo clássico, o que contra os europeus era uma desvantagem.

Em 1956, o campeonato foi no Japão e, embora eu tivesse conseguido verba na Assembléia para financiar as passagens, o então presidente da Federação Carioca, em estranho ao Tênis de Mesa, recusou-se a liberar o dinheiro para a viagem da equipe, uma vez que a verba havia sido liberada em nome da entidade. Pela primeira vez, desde 1949, o Brasil deixaria de participar do Mundial.
Mas em 1957 voltamos ao Mundial, que se realizou em Estocolmo, na Suécia, com a delegação custeada pela CBD, e o Brasil voltou a conquistar brilhantes vitórias, num total de quatro em seu grupo. Ivan Severo, Dagoberto Midosi e Hugo Severo, mais Jacques Roth. 

Nesse Mundial, Ivan Severo derrotou todos os adversários, na competição por equipes, com quem jogou, e recebeu, ao final da competição, uma salva de prata, como premio pelo destaque da sua atuação considerada por todos brilhante, pois derrotou, inclusive, Ivan Andreadis e F. Stipeck, que sagraram-se campeões mundiais de dupla nesse campeonato.

Em 1959 o Mundial teve lugar em Dortmund, Alemanha, e nele o Brasil voltou a ter atuação destacada. Patrocinada pela CBD, a equipe foi composta por Ivan Severo, Ubiraci “Biriba” Costa e Alberto “Betrinho” Kurdoglian, mais Jacques Roth. Começou, nesse ano, a mudança da nossa equipe, com o surgimento dos paulistas Betinho, Roth e do extraordinário Biriba, um garoto, então, de 15 anos, que já provara ser um verdadeiro fenômeno. 

E, realmente, a equipe teve um desempenho magnífico, pois ficou em segundo lugar no seu grupo, somente derrotada pela poderosa Hungria, permanecendo no ranking entra as dez melhores equipes do mundo. Cumpre ressaltar que eu, já no final da carreira e com mais de 40 anos, participei do Mundial de Veteranos (então Copa Jubileu) e conquistei o único título mundial que o Brasil possui neste esporte.

Em 1961, o Mundial teve lugar em Pequim, China, e parecia impossível a presença do Brasil, dado o custo elevado das passagens, tendo João Havelange, presidente da CBD, comunicado que não havia disponibilidade financeira para a viagem. Ciente da dificuldade, lembrei que poderia ser enviado um ofício para a Federação Chinesa propondo que a empresa aérea da China nos transportasse da Europa para Pequim, sem ônus, e nós nos deslocaríamos do Rio de Janeiro para a Europa por nossa conta. 

A proposta foi aceita e ainda assim tivemos que obter um apreciável desconto para podermos arcar com o custo até a Europa. Restava constituir a equipe: foi realizada uma disputa entre os dez melhores jogadores, ausentes já então Ivan e Hugo Severo; Biriba, na época considerado hors concours, já estava escalado; as outras três vagas foram arduamente disputadas e classificaram-se Waldemar Duarte, Dagoberto Midosi e Jacques Roth.

Não tivemos uma boa participação, pois sem o Ivan e comigo já em final de carreira, o Brasil venceu apenas dois jogos: mas, individualmente, Biriba obteve um estrondoso sucesso ao derrotar Yung, chinês campeão do mundo em 1959, ficando entre os 16 melhores do mundo.

Em 1963, o Mundial foi em Praga (Tchecoslováquia) e a equipe foi formada por Biriba, Waldemar Duarte, Betinho e Jacques Roth e os resultados foram medíocres, já que surgira uma nova jogada no Tênis de Mesa, desconhecida dos brasileiros, o top-spin, criada pelos japoneses e que dificultava enormemente o jogo dos brasileiros.

A partir deste ano, afastei-me um pouco e, infelizmente, não houve empenho e perseverança na participação nos Mundiais: em 1965, 1967 e 1969 o Brasil ficou ausente. Como eu figurava como assessor no Conselho da CBD, fui instada a influir para que voltássemos a participar, embora soubesse das dificuldades. Procurei João Havelange, o grande benemérito dos esportes, a quem o Tênis de Mesa muito deve, e fiz ver a ele que o afastamento dos Mundiais estava destruindo um trabalho de anos e anos. Como sempre, muito atento, prometeu o retorno da nossa equipe e, de fato, enviou uma delegação, em 1971, ao Mundial do Japão.

No oportunidade seguinte, em 1973, o Mundial foi realizado em Sarajevo, Iugoslávia, e a equipe foi: Luiz Mauro D’Almeida, Medina, Eduardo Barone e Ricardo Inoguchi, que, com esse aprendizado, tornou-se, logo depois, o melhor jogador do Brasil.

Nesse ano integrei a delegação, chefiada por José Pereira Antelo, como técnico da equipe, tendo sido esta minha última participação no Tênis de Mesa, já que, a partir de então, só o acompanho através de alguns jogadores do Fluminense. De qualquer modo, embora a memória dos brasileiros seja curta, gostaria de deixar registrado que o início de qualquer empreendimento, para que alcance êxito, é necessário ter empenho, dedicação e, sobretudo, criatividade para poder prosperar. Foi o que aconteceu com o Tênis de Mesa brasileiro, apesar das dificuldades que sempre existem.

Considero importante o relato que fiz mostrando que sempre é possível vencer as dificuldades, bastando gostar do esporte e a ele se dedicar. Nada mais a dizer, a não ser deixar o meu muito obrigado aos que se dispuserem a ler e considerar o trabalho realizado.


Dagoberto Midosi

Dagô foi vice-campeão estadual individual de 1930 a 1933; campeão de 1934; 3º lugar no Sul-Americano de 1947; campeão sul-americano de 1949; participou do Mundial de 1949; campeão sul-americano de 1950; campeão mundial master de 1959.

Rio Tem Estadual de Motovelocidade Após 20 Anos

Rio Tem Estadual de MotovelocidadeApós a espera de 20 anos, o Rio de Janeiro voltou a realizar o Campeonato Estadual de Motovelocidade. A primeira etapa, realizada no fim de semana, também valeu para o Campeonato Brasileiro (GP do Rio de Janeiro). A prova foi realizada no Autódromo de Jacarepaguá. 


Os Vencedores da 1ª Etapa

  • Superbike: Ricardo Kazuo 
  • 125cc: Jônatas Menezes 
  • Superbike Light: Jádson de Pina 
  • 250cc: Wilians James

Fluminense FC Campeão do I Torneio Pré-Mirim de Voleibol Feminino de 2009

Na volta do Vasco da Gama ao vôlei de quadra, o Fluminense conquistou o I Torneio Pré-Mirim de Voleibol Feminino.

O Vasco, ainda inexperiente, terminou em último lugar.

Classificação:
1º Fluminense - Campeão.
2º Flamengo
3º Tijuca TC
4º Grajaú TC
5º Vasco da Gama

Os Campeões:
2008.1 - Tijuca TC
2008.2 - Niterói VC
2008.3 - CR Flamengo
2008.4 - Niterói VC
2008.5 - Tijuca TC
2009.1 - Fluminense FC

Fluminense Lidera Circuito Estadual Thereza Braga de Saltos Ornamentais

As I e II Etapas do Circuito Estadual Thereza Braga de Saltos Ornamentais foram disputadas no dia 16 de Maio no Fluminense FC. O tricolor lidera a competição.

Classificação:
1) Fluminense - 432
2) APOE - 288

APOE Campeã Estadual Infantil de Saltos Ornamentais de 2009

Disputado no último final de semana em São Januário, a APOE conquistou o título estadual.

Os Campeões:
2009 - Associação Peneira Olímpica Esportes

Fluminense FC Campeão Estadual Juvenil de Saltos Ornamentais de 2009

O Fluminense conquistou o Campeonato Estadual Juvenil de Saltos Ornamentais, disputado no último fim de semana, em São Januário.

Os destaques do tricolor foram Tammy Galera, Érika Ribeiro, Renato Leite, Kenzo Junto e Luiz Felipe Outerelo.

Os Campeões:
2009 - Fluminense FC

Nadim Severo Marreis

Nadim Severo Marreis competia no Lançamento do Martelo, Lançamento de Disco e Arremesso de Peso.

Além de várias vezes campeão do Rio de Janeiro, conquistou a Medalha de Bronze no Arremesso de Peso dos Jogos Panamericanos de 1951.

Nadim Marreis era ídolo do Botafogo FR.

Consulte mais informações sobre o Botafogo aqui.

Fonte: http://mundobotafogo.blogspot.com

APOE Campeão Estadual de Saltos Ornamentais de 2008

A FARJ cancelou a segunda etapa do Campeonato Estadual de Saltos Ornamentais de 2008 e os resultados da 1a etapa, valeram como única etapa. Assim, a APOE conquistou o título. A competição foi realizada em 25 de outubro no Vasco da Gama.

Classificação:
1) Associação Peneira Olímpica de Esportes - 156 - Campeão.
2) Fluminense - 136

Classificação por Medalhas:
1) Fluminense - 4 - 2 - 1
2) Associação Peneira Olímpica de Esportes - 3 - 3 - 3

Os Medalhistas de Ouro:
Trampolim 1 metro Feminino D:
Andressa Mendes (APOE)
Trampolim 1 metro Feminino C: Inglid Oliveira (Fluminense)
Trampolim 1 metro Feminino B: Mônica Amaral (APOE)
Trampolim 1 metro Feminino A: Thammy Galera (Fluminense)
Trampolim 1 metro Feminino Adulto: Juliana Veloso (Fluminense)
Trampolim 1 metro Masculino B: Arthur Moreira (Fluminense)
Trampolim 1 metro Masculino A: Renato Alcântara (APOE)

Os Campeões:
1956 - Fluminense
1957 - Fluminense
1958 - Fluminense
1959 - Fluminense
1962 - Fluminense
1963 - Fluminense
1978 - Fluminense
1982 - Fluminense
1983 - Fluminense
1994 - Fluminense
1998 - Fluminense
1999 - Vasco da Gama
2000 - Vasco da Gama
2001 - Fluminense
2008 - APOE

terça-feira, 2 de junho de 2009

EM Silveira Sampaio Campeã Estadual de Menores de Atletismo de 2009

O Campeonato Estadual de Menores de Atletismo de 2009 foi disputado de 29 a 31 de Maio no Estádio Célio de Barros, na capital do Rio de Janeiro. A Escola Municipal Silveira Sampaio conquistou 448 pontos e bateu a Mangueira, que lutava por mais um troféu de campeã. A Mangueira ficou apenas 29 pontos atrás da vencedora.


Classificação

  • 1º EM Silveira Sampaio - 448 - Campeã.
  • 2º Mangueira - 419
  • 3º EM Francisco Caldeira de Alvarenga - 207
  • 4º Vasco da Gama - 163
  • 5º NEO Arnaldo Oliveira - 160
  • 6º SM-Rio - 55,5
  • 7º PM Natividade - 55
  • 8º Fluminense - 46
  • 9º PMBR - 31
  • 10º Pé de Vento - 24
  • 11º PM Duque de Caxias - 17
  • 12º UPMMR - 13
  • 13º Lagos - 9
  • 14º AA Angra dos Reis - 6

GECEBS (SP) Campeão Brasileiro Juvenil Aberto Masculino de Beisebol de 2009

Jogando em Ibiúna (SP), o GECEBS (SP) derrotou o Nippon Blue Jays (SP) por 7 a 1 e conquistou o título de campeão brasileiro juvenil aberto masculino de beisebol de 2009.


A Campanha

1ª Fase

  • 7-1 São Paulo (SP) - c 
  • 14-3 Anhanguera (SP) - c 
  • 9-0 Mogi (SP) - c 

2ª Fase 

  • 7-6 São Paulo (SP) - n 
  • 6-2 Londrina (PR) - n 

Final 

  • 7-1 Nippon Blue Jays (SP) - n 

Central Glória (PR) Campeão da Taça Brasil Júnior Feminina de Softbol de 2009

O Central Glória (PR) se sagrou campeão da Taça Brasil Júnior Feminina de Softbol de 2009.

Disputada no campo do Coopercotia (SP), o time da Central Glória (PR) venceu os quatro jogos disputados, sem sofrer sequer uma corrida. 


A Campanha 

1ª Fase

  • 7-0 Tozan (SP) 
  • 7-0 Marília (SP) 

2ª Fase

  • 7-0 Atibaia (SP) 

Final

  • 9-0 Guarulhos (SP) 

domingo, 31 de maio de 2009

EC Pinheiros (SP) Campeão da Taça Brasil de Polo Aquático Feminino de 2009

Depois do heptacampeonato do Troféu Brasil (2002 a 2008), o Pinheiros (SP) conquistou a primeira Taça Brasil.

As campeães: Tess Oliveira; Ana Carolina Vasconcellos; Flavia Fernandes; Maísa Marcondes; Ana Carolina Ferraz; Raíssa Scatena; Amanda Oliveira; Luiza Carvalho; Fernanda Palma Lissoni; Marina Zablith; Patrícia Marcondes; Melina Teno; Camila Gomes; Carolina Pinho e Isabella Chiappini. Treinadores: Roberto Chiappini e Beto Guimarães.

1a Fase:
1a Rodada:

28/05/09
(RJ) Flamengo 18 - 00 Tijuca TC (RJ)
(SP) Pinheiros 21 - 02 Botafogo (RJ)

2a Rodada:
29/05/09
(SP) Paineiras 19 - 04 Tijuca TC (RJ)
(SP) Paulistano 19 - 02 Botafogo (RJ)

3a Rodada:
29/05/09
(RJ) Flamengo 06 - 03 Paineiras (SP)
(SP) Pinheiros 06 - 05 Paulistano (SP)

2a Fase:
30/05/09
(SP) Paulistano * 18 - 00 Tijuca TC (RJ)
(SP) Paineiras * 10 - 02 Botafogo (RJ)

3a Fase:
30/05/09
(SP) Pinheiros * 17 - 06 Paineiras (SP)
(RJ) Flamengo 07 - 08 * Paulistano (SP)

Final 5o e 6o:
30/05/09
(RJ) Tijuca TC * 10 -09 Botafogo (RJ)

Final 3o e 4o:
31/05/09
(SP) Paineiras * 07 - 06 Flamengo (RJ)

Final:
31/05/09
(SP) Pinheiros ** 08 - 04 Paulistano (SP)

Classificação:
1) Pinheiros (SP)
2) Paulistano (SP)
3) Paineiras (SP)
4) Flamengo (RJ)
5) Tijuca TC (RJ)
6) Botafogo (RJ)

Os Campeões:
2009 - Pinheiros (SP)

C Náutico C (PE) Campeão da Taça Brasil Infantil Masculina de Futsal de 2009ºª

Náutico Campeão da Taça Brasil Infantil Masculina de Futsal de 2009O Náutico (PE) se sagrou campeão da Taça Brasil Infantil (sub-15) Masculina de Futsal de 2009.

Depois de excelente campanha, que fez o time chegar invicto à final, o Vasco da Gama foi derrotado pelo Náutico (PE) em Goiânia (GO) e deixou escapar o título da Taça Brasil Infantil Masculina de 2009. 


Os Jogos do Vasco da Gama

Eliminatórias

  • 1-0 Olympico (MG) - n 
  • 6-2 Botucatense (SP) - f 
  • 1-1 Grêmio Barueri (SP) - f

Fase Final

Fase Final

1ª Fase

  • Vasco da Gama 4-0 Náutico (PE) 
  • Vasco da Gama 2-2 Colégio Santo Expedito (MA) 
  • Vasco da Gama 6-1 CRESSPOM (DF) 

2ª Fase

  • Vasco da Gama 7-1 CEPE (RS) 

Final

  • Vasco da Gama 1-2 Náutico (PE) 


A Campanha do Náutico

Eliminatórias

  • 8-0 CSA (AL) - f 
  • 9-1 Sol Nascente (SE) - n 
  • 3-0 Colégio Sartre (AL) - f 
  • 5-0 Bola Murcha (AL) - f 

Fase Final 

1ª Fase

  • 0-4 Vasco da Gama (RJ) - n 
  • 4-2 CRESSPOM (DF) - n 
  • 3-2 Colégio Santo Expedito (MA) - n 

2ª Fase

  • 3-2 BNB Clube (CE) - n 

Final 

  • 2-1 Vasco da Gama (RJ) - n 

Tottenham Hotspurs FC (Inglaterra) Bicampeão do Torneio de Monthey de 2008/2009

Flamengo no Torneio de Monthey de 2009O Tottenham Hotspurs (Inglaterra) se sagrou bicampeão do Torneio de Monthey de 2008/2009.

A imprensa em Monthey (Suíça), considerou a semifinal entre Tottenham Hotspurs e Flamengo o melhor jogo da competição, uma verdadeira final antecipada. Menos mal para os ingleses, que souberam ganhar do Flamengo (foto).

O Esporte Rio condena qualquer equipe, em especial à carioca do Flamengo, que jogue, promova e reconheça, o Kosovo como país independente. O Kosovo é parte indissolúvel da Sérvia, assim como Belgrado e Vojvodna Novjsad. O Tottenham Hotspurs (Inglaterra) não precisou enfrentar o Kosovo para se sagrar bicampeão da competição.



1ª Fase 

1ª Rodada 

27/05/2009 
  • (Inglaterra) Tottenham Hotspurs 4-1 Monthey (Suíça) 
  • (Croácia) Hajduk Split 1-1 Marseille (França) 
  • (Dinamarca) Brondby 1-1 Kosovo 
  • (Brasil) Flamengo 3-1 Sion (Suíça) 

2ª Rodada

28/05/2009 
  • (Croácia) Hajduk Split 1-1 Tottenham Hotspurs (Inglaterra) 
  • (França) Marseille 1-2 Monthey (Suíça) 
  • (Suíça) Sion 1-1 Brondby (Dinamarca) 
  • (Brasil) Flamengo 2-0 Kosovo 

3ª Rodada 

29/05/2009 
  • (Dinamarca) Brondby 1-1 * Flamengo (Brasil) 
  • (Suíça) Monthey 2-7 * Hajduk Split (Croácia) 
  • Kosovo * 3-2 Sion (Suíça) 
  • (Inglaterra) Tottenham Hotspurs * 1-1 Marseille (França) 


2ª Fase

30/05/2009 
  • (Croácia) Hajduk Split * 5-4 Kosovo (Brasil) 
  • Flamengo 1-2 * Tottenham Hotspurs (Inglaterra) 


Final 7º e 8º

31/05/2009 
  • (Suíça) Sion * 4-2 Marseille (França) 


Final 5º e 6º 

31/05/2009 
  • (Dinamarca) Brondby * 3-0 Monthey (Suíça) 


Final 3º e 4º

31/05/2009 
  • (Brasil) Flamengo * 2-0 Kosovo 

Final

31/05/2009
  • (Inglaterra) Tottenham Hotspurts ** 3-0 Hadjuk Split (Croácia) 

Para Quem Não Conhece o Basquetebol

O Basquetebol é um esporte coletivo. Os jogadores conduzem as bolas com as mãos e eles têm que acertar a bola na cesta do advesário. O jogador porém não pode dar mais de dois passos sem quicar a bola e se ele parar de quicar a bola, para tentar um passe ou um arremesso, ele não pode mais quicar a bola.

Cada time tem cinco jogadores. Um armador, dois alas e dois pivôs. São eles os responsáveis pela marcação na defesa e pela marcação de pontos. Uma cesta normal de jogo, vale dois pontos. Se esta cesta for marcada depois da linha de três (que fica a 6.25 metros da cesta) ela vale três pontos. A quadra tem um comprimento de 28 metros e uma largura de 15. A altura da cesta obrigatoriamente tem que ser entre 2.75 metros e 2.90 metros. O jogo é dividido em 2 tempos de 20 minutos. A contagem do tempo é decrescente. Entre um tempo e outro há um intervalo de 10 minutos.

Cada jogador tem direito a fazer quatro faltas ao longo da partida. Na quinta falta ele é expulso e é obrigado a ser substituído por outro atleta. Cada falta individual conta também para o total de faltas coletivas da equipe. Em cada tempo cada equipe tem direito a fazer sete faltas. As faltas são cobradas como arremessos laterais, a não ser que esta tenha sido cometida dentro do garrafão ou no momento do arremesso da bola à cesta. Aí o arremesso passa a ser da entrada do Garrafão (área próxima à cesta). Depois da sétima falta, ou seja, a partir da oitava, o adversário não cobra mais as faltas como laterais mas sim diretamente do garrafão.

Se no momento da falta o jogador estiver arremessando da linha dos 3, ele terá direito a 3 arremessos, cada um valendo um ponto. Em caso de qualquer outra falta ser cobrada do Garrafão, o jogador só terá direito a 2 arremessos.

É proibido o uso de pés no jogo. Cada time tem 30 segundos para arremessar a bola contra a cesta adversária. Esgotado esse tempo a posse de bola passa à outra equipe. Destes 30 segundos, 10 têm que ser usados para a bola chegar no campo adversário. Se esste tempo se esgotar, a bola passa a ser do adversário também.

O jogo começa com a Bola ao Alto. O árbitro joga a bola para cima e um atleta de cada equipe disputa a posse de bola. Em caso de bola presa ou dúvidas dos árbitros, a Bola ao Alto poderá ser utilizada também.

Caso a bola saia para os lados das quadras, será cobrado o arremesso lateral. Isso também ocorre se o jogador estiver com o pé na linha lateral de posse da bola. Neste caso a bola não precisa sair toda. O mesmo se passa se a bola sai no fundo da quadra. A jogada se chama escanteio se for para o time que ataca ou saída de bola se for para o time que defende. A bola de basquete tem que quicar fora da quadra para ser marcado laterais, escanteios ou saídas de bola.

Os técnicos têm direito a pedidos de tempo e podem fazer quantas substuições desejarem. Não há empates. Um time tem que sair vencedor. Em caso de empate após os 40 minutos regulamentares, há uma prorrogação de 5 minutos. Caso persista o empate, outra prorrogação de 5 minutos será disputada e assim por diante.

A foto é do clássico Flamengo x Botafogo, disputado nos anos 60.

sábado, 30 de maio de 2009

Sporting (Portugal) Já Tem Equipe e Piloto

O Sporting apresentou o piloto português Pedro Petiz. O nome fora recomendado pela equipe Zakspeed (ex-Fórmula 1) para conduzir o carro português na Superleague Formula.

A saída do Borussia Dortmund (Alemanha) foi confirmada. Assim, a Alemanha, que já havia perdido seu GP, perdeu também seu time na competição.

Os Pilotos:
Midtylland: Kasper Andersen.
Rangers: John Martin.
Sporting: Pedro Petiz.

Numeração dos Carros:
1 Beijing Guo´An (China)
2 Sporting (Portugal)
3 Milan (Itália)
4 Galatasaray (Turquia)
5 PSV (Holanda)
6 Al Ain (Emirados Árabes)
7 Flamengo (Brasil)
8 Anderlecht (Bélgica)
9 Olympiakos (Grécia)
10 Basel (Suiça)
14 Corinthians (Brasil)
15 Atlético Madrid (Espanha)
16 Porto (Portugal)
17 Rangers (Escócia)
18 Sevilla (Espanha)
19 Tottenham Hotspurs (Inglaterra)
21 Liverpool (Inglaterra)
22 Roma (Itália)
24 Midtylland (Dinamarca)
69 Lyon (França)

Equipes:
Alan Docking Racing Team:
Rangers.
Astromega: Anderlecht e Flamengo.
Azerti: Al Ain e PSV.
Eurointernational: Atlético Madrid e Corinthians.
GU Rancing: Basel e Olympiakos.
Hitech: Midtylland.
Zakspeed: Beijing Guo´An e Sporting.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

ADEF (PR) Campeão da Copa Sul Sudeste de Tênis de Mesa Paraolímpico de 2009

A ADEF deu um show no Tênis de Mesa paraolímpico. O Rio até que não foi mal, graças à equipe da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos. Vasco e Flamengo ficaram lá em baixo na classificação.

Classificação:
1) ADEF (PR) - 16400 - Campeão.2) Clube dos Paraplégicos de São Paulo (SP) - 10600
3) Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (RJ) - 4800
...
17) Vasco da Gama - 1000
22) Flamengo - 600

Os Campeões:
2009 - ADEF (PR)