O técnico não esteve envolvido nos projetos fugazes e badalados do Fluminense (1998) e Vasco da Gama (2001) que deram os títulos nacionais adultos do Rio de Janeiro.
A realidade de Vos é outra. Seu dia-a-dia é o da formação de atletas. E uma das obsessões do comandante é fazer com que suas meninas amem intensamente o esporte que começam a praticar. Através da criação de uma dessas gerações de apaixonadas, Guilherme teve uma de suas principais conquistas na carreira. Foi em 2006, quando o Rio encerrou o longo domínio das seleções paulistas juvenis no Brasileiro da categoria.
Corajoso, colocou essa geração à prova em três Nacionais adultos: em 2005 e 2007, com a camisa do Fluminense e em 2008, com a da Mangueira, onde Guilherme é hoje técnico e coordenador do basquete feminino.
Fez sua iniciação no basquete participando em um projeto na SUDERJ (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro), com o professor José Carlos Ferraz. De lá eu saiu para ser atleta federado. Mas sempre voltava para visitá-lo, pois esse professor se tornou referência na sua vida, já que perdeu seu pai aos 18 anos.
Foi indicado por um dos alunos do projeto para o coordenador do Colégio ADN, no Méier. Começou lá em 1987 com uma equipe masculina.
O colégio nunca havia passado da primeira fase da competição. Naquele ano, chegamos à final e fomos vice-campeões. No ano seguinte, formou equipes nas oito categorias: quatro femininas e quatro masculinas, com federados e não-federados. Foi uma loucura: ele praticamente morava dentro da quadra do colégio.
Daí para frente, colocou as equipes femininas nos torneios da federação, pois não havia Estadual Feminino na época. E começou a ter resultados expressivos. Fomos campeões em diversas categorias femininas e vencemos equipes de clubes tradicionais, como Grajaú, Vasco, Botafogo e Flamengo.
No final de 1993, foi convidado para dirigir as equipes femininas no Flamengo, onde ficou até 2002, quando o presidente da época resolveu terminar com algumas modalidades no clube e o basquete feminino foi todo eliminado, numa espécie de paredão “bigbrotheriano”. Só que o publico não votou. Apenas o voto do então presidente foi suficiente para eliminar mais de cinquenta meninas, dois treinadores e uma roupeira. Entre 2003 e 2004 fui para o Grajaú Country. De 2005 a 2007, o grupo todo foi para o Fluminense. E desde 2008, Vos está na Mangueira.
Entrevista completa aqui!
A realidade de Vos é outra. Seu dia-a-dia é o da formação de atletas. E uma das obsessões do comandante é fazer com que suas meninas amem intensamente o esporte que começam a praticar. Através da criação de uma dessas gerações de apaixonadas, Guilherme teve uma de suas principais conquistas na carreira. Foi em 2006, quando o Rio encerrou o longo domínio das seleções paulistas juvenis no Brasileiro da categoria.
Corajoso, colocou essa geração à prova em três Nacionais adultos: em 2005 e 2007, com a camisa do Fluminense e em 2008, com a da Mangueira, onde Guilherme é hoje técnico e coordenador do basquete feminino.
Fez sua iniciação no basquete participando em um projeto na SUDERJ (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro), com o professor José Carlos Ferraz. De lá eu saiu para ser atleta federado. Mas sempre voltava para visitá-lo, pois esse professor se tornou referência na sua vida, já que perdeu seu pai aos 18 anos.
Foi indicado por um dos alunos do projeto para o coordenador do Colégio ADN, no Méier. Começou lá em 1987 com uma equipe masculina.
O colégio nunca havia passado da primeira fase da competição. Naquele ano, chegamos à final e fomos vice-campeões. No ano seguinte, formou equipes nas oito categorias: quatro femininas e quatro masculinas, com federados e não-federados. Foi uma loucura: ele praticamente morava dentro da quadra do colégio.
Daí para frente, colocou as equipes femininas nos torneios da federação, pois não havia Estadual Feminino na época. E começou a ter resultados expressivos. Fomos campeões em diversas categorias femininas e vencemos equipes de clubes tradicionais, como Grajaú, Vasco, Botafogo e Flamengo.
No final de 1993, foi convidado para dirigir as equipes femininas no Flamengo, onde ficou até 2002, quando o presidente da época resolveu terminar com algumas modalidades no clube e o basquete feminino foi todo eliminado, numa espécie de paredão “bigbrotheriano”. Só que o publico não votou. Apenas o voto do então presidente foi suficiente para eliminar mais de cinquenta meninas, dois treinadores e uma roupeira. Entre 2003 e 2004 fui para o Grajaú Country. De 2005 a 2007, o grupo todo foi para o Fluminense. E desde 2008, Vos está na Mangueira.
Entrevista completa aqui!
Fui atleta do Guilherme, auxiliar técnico e amigo na de loucura de jogos mencionada nos finais dos anos 80, pelo Colégio ADN.
ResponderExcluirRealmente foi uma loucura e se não fosse pela sua paixão pelo esporte, nada teria acontecido.
Guilherme comandava não apenas os atletas das diversas categorias do masculino e feminino descritas na entrevista, mas também ministrava as aulas na escolinha de basquete da escola no período da noite, de onde conseguia observar e selecionar os possíveis futuros atletas.
Saudades daquela época e do amigo.
Abraços,
Nelson Borges (Japa)
Boa!!
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