Fluminense Reinaugura Parque Aquático

Com um investimento de R$ 1,62 milhão, o Fluminense reinaugurou no Sábado o Parque Aquático Jorge Frias de Paula.

O Parque Aquático estava muito defasado e não passava por uma grande reforma desde 1961. Na ocasião, o Presidente Jorge Frias de Paula fez uma grande reforma que durou três anos, entre 1958 e 1961.

Inauguração em 1919

O Parque Aquático do Fluminense foi inaugurado em 1919. A primeira foto (fonte Fluminense FC) mostra a piscina do clube cercada por arquibancadas de madeira e uma plataforma para Saltos Ornamentais. Desde o início, o Fluminense já se colocava à frente dos outros clubes, pois foi o primeiro clube a ter uma piscina própria, enquanto que Botafogo, Flamengo, São Cristóvão, entre outros, tinham que treinar no mar.

Nos anos 1930, o clube retirou a cobertura do Parque Aquático para seguir os padrões olímpicos e para que os atletas e sócios pudessem pegar sol.

Saem as Arquibancadas de Madeira

Em 1958, Jorge Frias de Paula demoliu as arquibancadas de madeira. De um lado, construiu arquibancadas de concreto cobertas. Do outro, construiu mais duas piscinas: uma para as categorias de base e outra exclusiva para Saltos Ornamentais, que é carinhosamente chamada pelos sócios de "poço". A terceira foto mostra como eram as piscinas até o ano passado.

O atual Presidente Peter Siemsen, interditou o parque aquático por seis meses e investiu uma grande soma de dinheiro em sua mais nova reforma.

Novidades na Moderna Piscina

A piscina olímpica ganhou mais profundidade e a ampliação da cabeceira. Hoje, um atleta de ponta pode treinar e competir nas Laranjeiras.

Além disso, todo o piso da área foi substituído, a casa de máquinas foi renovada, a parte hidráulica foi substituída por uma moderna, o clube instalou um gerador de cloro e os azulejos das demais piscinas foram todos trocados. O piso agora é de cerâmica, igual aos dos principais parques aquáticos do mundo. O Fluminense também comprou novas raias e escadas.

O Fluminense também espera economizar cerca de R$ 150 mil mensais com o melhor aproveitamento da água e do cloro e o fim de pequenos reparos de manutenção que aconteciam quase que semanalmente.

Enquanto isso, na Gávea, o Flamengo prometeu a reforma de seu Parque Aquático há três anos. As obras sequer começaram e foram orçadas em R$ 4 milhões, mais que o dobro da reforma tricolor.