Confira a entrevista com João Garrido, um dos administradores de Futebol Americano do Botafogo FR, que vai disputar o Torneio Touchdown no segundo semestre deste ano. Ele é responsável pela relação entre o time e o Botafogo FR.
ER: Pode nos contar um pouco de sua tragetória até assumir a diretoria do futebol americano do Botafogo?
JG: Meu primeiro contato com o futebol americano foi aos 13 anos de idade, em uma equipe de praia, Falcões. O resultado não podia ser diferente, me apaixonei pelo esporte. Como jogador, fiz parte de grandes grupos e acompanhei de perto seu crescimento, ajudando dentro e fora de campo. Fui também convocado para a Seleção Brasileira e para a Seleção Carioca Sub19, além de ter sido eleito "Most Valuable Player" - MVP (melhor jogador) do campeonato mais tradicional das praias do Rio de Janeiro (Saquarema Bowl), Entre outros fatos importantes. O time de grama Botafogo Futebol Americano foi fundado por Ivan Franklin, fundador do Mamutes (time de praia), pelo treinador principal Carlos Lynho, pelo Diretor de esportes de praia Marcus Garrido (o Pai do futebol americano no BFR) e por mim. Nós demos o ponta pé inicial para que o projeto saísse do papel e entrasse em vigor. Contamos também com a ajuda de jogadores que foram importantes para o crescimento e andamento da equipe.
ER: Como funciona a parceria do clube com o time? O que o clube oferece ao time?
JG: Desde a fundação do Botafogo Futebol Americano houve um acordo com o Botafogo de Futebol e Regatas que autorizava o uso de seu nome, marca e escudo. Recentemente o clube abriu espaço para que o esporte fosse reconhecido de forma efetiva e permitiu que houvesse uma maior aproximação entre a nossa administração e a diretoria do Botafogo FR. Este foi um passo muito importante para integração e alinhamento com os objetivos do clube, afinal, somos todos Botafogo! A realização do recrutamento 2013 do Botafogo Futebol Americano na sede de General Severiano é um excelente exemplo de sucesso desta parceria.
ER: Qual o custo mensal do time? O clube arca com este custo ou o time tem patrocinadores?
JG: O custo mensal do time é bastante elevado e gira em torno de R$ 20 mil por mês. Na prática, hoje, os jogadores arcam com praticamente todas as despesas e utilizam equipamentos próprios. Não há ajuda de custo para atletas, comissão técnica ou administração do time. Estamos em busca de patrocinadores que acreditam no esporte tanto quanto nós e estejam dispostos a crescer junto com o futebol americano no Brasil.
ER: Botafogo FA, time de futebol americano de campo, tem vínculo com o Botafogo FR Mamutes, time de Futebol Americano de Praia Masculino, e Botafogo FR Flames times de Futebol Americano Feminino de praia?
JG: Há um vínculo formal entre as equipes de areia e grama, entretanto as administrações são independentes. Uma comparação didática é a diferença de estrutura que existe no vôlei de quadra e de praia: comissões técnicas e administrativas diferentes, mas havendo a possibilidade de haver atletas que praticam ambas as modalidades.
ER: O Botafogo vai disputar o Torneio Touchdown de 2013. Qual a expectativa para esta competição?
JG: O Botafogo Futebol Americano passou por algumas mudanças importantes em sua administração e, como mencionado anteriormente, está buscando uma sinergia cada vez maior com o clube Botafogo de Futebol e Regatas. Todas as ações realizadas até hoje, inclusive a realidade de treinos em um dos mais belos cartões de visita do Rio de Janeiro, aumentam cada vez mais a motivação de nossos atletas. A nossa expectativa? Ser campões do Torneio Touchdown 2013.
ER: Em 2012, o Botafogo foi eliminado nas 4as de Final do Torneio Touchdown. Dá para ir mais além este ano? Por que?
JG: Com certeza. No ano passado a equipe tinha total condição de ter chegado à final e, neste ano, temos convicção de que o time está mais maduro e de que os resultados virão como frutos de todo um trabalho que vem sido desenvolvido.
ER: Há uma divisão no futebol americano brasileiro. O Torneio Touchdown parece mais forte que o Campeonato Brasileiro. No entanto, o Brasileiro é a competição oficial da CBFA. É possível unir as equipes numa só competição e quem sabe criar duas ou três divisões?
JG: Entendemos que haverá ainda muitos ajustes na organização do esporte. Somos a favor do crescimento da modalidade. Atualmente, o Torneio Touchdown oferece maior visibilidade aos times que o campeonato organizado pela Federação. Não temos conhecimento sobre planos de criação de divisões.
ER: Além do Botafogo, Fluminense, Vasco da Gama e Botafogo Reptiles têm equipes de grama. Por que ainda não se criou um Campeonato Estadual?
JG: Inicialmente devido aos custos, que são bastante elevados. Por esta razão, os times cariocas buscaram privilegiar as competições nacionais. Além disso, o futebol americano jogado na praia ainda é muito forte no Rio de Janeiro, mobilizando os jogadores por ser de fácil acesso e ter custos baixos.
ER: Como você vê o interesse das meninas pelo esporte? Ainda há poucas equipes, principalmente no Rio.
JG: Vemos sim que há poucas mulheres. A modalidade assusta um pouco as meninas de maneira geral. Não estou muito por dentro do que se passa nas outras equipes, mas no Botafogo Flames, as novatas são sempre muito bem recebidas no time e isso contribui para que mais mulheres se interessem pelo esporte. Elas seguem firmes e fortes para o campeonato estadual e estão sempre à procura e de portas abertas para novas praticantes! Acredito que nas outras equipes isto não seja diferente.
ER: O Botafogo vai mandar seus jogos no Caio Martins? Qual o preço dos ingressos?
JG: Ainda estamos nos organizando para esta temporada, que começa a partir de junho. Acompanhem informações e novidades no site: www.botafogofa.com.br ou www.facebook.com/botafogofa
ER: Deseja deixar um recado final para a torcida alvi-negra?
JG: Obrigado pelo carinho e apoio de todos os torcedores. Vamos juntos rumo ao título! Continuem nos incentivando, apoiando, torcendo! Continuem vibrando, gritando, comemorando! É isso que nos move! “...Noutros esportes tua fibra está presente...”
ER: Pode nos contar um pouco de sua tragetória até assumir a diretoria do futebol americano do Botafogo?
JG: Meu primeiro contato com o futebol americano foi aos 13 anos de idade, em uma equipe de praia, Falcões. O resultado não podia ser diferente, me apaixonei pelo esporte. Como jogador, fiz parte de grandes grupos e acompanhei de perto seu crescimento, ajudando dentro e fora de campo. Fui também convocado para a Seleção Brasileira e para a Seleção Carioca Sub19, além de ter sido eleito "Most Valuable Player" - MVP (melhor jogador) do campeonato mais tradicional das praias do Rio de Janeiro (Saquarema Bowl), Entre outros fatos importantes. O time de grama Botafogo Futebol Americano foi fundado por Ivan Franklin, fundador do Mamutes (time de praia), pelo treinador principal Carlos Lynho, pelo Diretor de esportes de praia Marcus Garrido (o Pai do futebol americano no BFR) e por mim. Nós demos o ponta pé inicial para que o projeto saísse do papel e entrasse em vigor. Contamos também com a ajuda de jogadores que foram importantes para o crescimento e andamento da equipe.
ER: Como funciona a parceria do clube com o time? O que o clube oferece ao time?
JG: Desde a fundação do Botafogo Futebol Americano houve um acordo com o Botafogo de Futebol e Regatas que autorizava o uso de seu nome, marca e escudo. Recentemente o clube abriu espaço para que o esporte fosse reconhecido de forma efetiva e permitiu que houvesse uma maior aproximação entre a nossa administração e a diretoria do Botafogo FR. Este foi um passo muito importante para integração e alinhamento com os objetivos do clube, afinal, somos todos Botafogo! A realização do recrutamento 2013 do Botafogo Futebol Americano na sede de General Severiano é um excelente exemplo de sucesso desta parceria.
ER: Qual o custo mensal do time? O clube arca com este custo ou o time tem patrocinadores?
JG: O custo mensal do time é bastante elevado e gira em torno de R$ 20 mil por mês. Na prática, hoje, os jogadores arcam com praticamente todas as despesas e utilizam equipamentos próprios. Não há ajuda de custo para atletas, comissão técnica ou administração do time. Estamos em busca de patrocinadores que acreditam no esporte tanto quanto nós e estejam dispostos a crescer junto com o futebol americano no Brasil.
ER: Botafogo FA, time de futebol americano de campo, tem vínculo com o Botafogo FR Mamutes, time de Futebol Americano de Praia Masculino, e Botafogo FR Flames times de Futebol Americano Feminino de praia?
JG: Há um vínculo formal entre as equipes de areia e grama, entretanto as administrações são independentes. Uma comparação didática é a diferença de estrutura que existe no vôlei de quadra e de praia: comissões técnicas e administrativas diferentes, mas havendo a possibilidade de haver atletas que praticam ambas as modalidades.
ER: O Botafogo vai disputar o Torneio Touchdown de 2013. Qual a expectativa para esta competição?
JG: O Botafogo Futebol Americano passou por algumas mudanças importantes em sua administração e, como mencionado anteriormente, está buscando uma sinergia cada vez maior com o clube Botafogo de Futebol e Regatas. Todas as ações realizadas até hoje, inclusive a realidade de treinos em um dos mais belos cartões de visita do Rio de Janeiro, aumentam cada vez mais a motivação de nossos atletas. A nossa expectativa? Ser campões do Torneio Touchdown 2013.
ER: Em 2012, o Botafogo foi eliminado nas 4as de Final do Torneio Touchdown. Dá para ir mais além este ano? Por que?
JG: Com certeza. No ano passado a equipe tinha total condição de ter chegado à final e, neste ano, temos convicção de que o time está mais maduro e de que os resultados virão como frutos de todo um trabalho que vem sido desenvolvido.
ER: Há uma divisão no futebol americano brasileiro. O Torneio Touchdown parece mais forte que o Campeonato Brasileiro. No entanto, o Brasileiro é a competição oficial da CBFA. É possível unir as equipes numa só competição e quem sabe criar duas ou três divisões?
JG: Entendemos que haverá ainda muitos ajustes na organização do esporte. Somos a favor do crescimento da modalidade. Atualmente, o Torneio Touchdown oferece maior visibilidade aos times que o campeonato organizado pela Federação. Não temos conhecimento sobre planos de criação de divisões.
ER: Além do Botafogo, Fluminense, Vasco da Gama e Botafogo Reptiles têm equipes de grama. Por que ainda não se criou um Campeonato Estadual?
JG: Inicialmente devido aos custos, que são bastante elevados. Por esta razão, os times cariocas buscaram privilegiar as competições nacionais. Além disso, o futebol americano jogado na praia ainda é muito forte no Rio de Janeiro, mobilizando os jogadores por ser de fácil acesso e ter custos baixos.
ER: Como você vê o interesse das meninas pelo esporte? Ainda há poucas equipes, principalmente no Rio.
JG: Vemos sim que há poucas mulheres. A modalidade assusta um pouco as meninas de maneira geral. Não estou muito por dentro do que se passa nas outras equipes, mas no Botafogo Flames, as novatas são sempre muito bem recebidas no time e isso contribui para que mais mulheres se interessem pelo esporte. Elas seguem firmes e fortes para o campeonato estadual e estão sempre à procura e de portas abertas para novas praticantes! Acredito que nas outras equipes isto não seja diferente.
ER: O Botafogo vai mandar seus jogos no Caio Martins? Qual o preço dos ingressos?
JG: Ainda estamos nos organizando para esta temporada, que começa a partir de junho. Acompanhem informações e novidades no site: www.botafogofa.com.br ou www.facebook.com/botafogofa
ER: Deseja deixar um recado final para a torcida alvi-negra?
JG: Obrigado pelo carinho e apoio de todos os torcedores. Vamos juntos rumo ao título! Continuem nos incentivando, apoiando, torcendo! Continuem vibrando, gritando, comemorando! É isso que nos move! “...Noutros esportes tua fibra está presente...”
As suas entrevistas são magníficas, Miguel. Parabéns por essa regularidade a entrevistar figuras relevantes do desporto carioca. Abraços Gloriosos!
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