Confira a entrevista com Kouros Monadjemi, Presidente da Liga Nacional de Basquete.
Ele nos conta sobre a realidade atual do Basquete Masculino Brasileiro e os planos de desenvolvimento da Liga Nacional de Basquete para o futuro (foto de Luiz Pires/LNB).
Bate-Papo com Kouros Monadjemi
ER: Kouros, pode nos contar um pouco de sua trajetória até chegar à Presidência da LNB (Liga Nacional de Basquete)?
KM: Sou nascido em Teerã, capital do Irã, em 19 de junho de 1945, e vim para o Brasil em 1956. Formei-me em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais, depois cursei Economia na Universidade de Bruxelas, Bélgica, e fiz MBA na Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Trabalhei durante 13 anos na Usiminas e, atualmente, presido a Siderco Trading, empresa de comércio exterior da área de siderurgia. No Minas Tênis Clube (MG) sou sócio há mais de 40 anos, mas passei a integrar a direção do clube em 1981. Fui diretor de Judô, de Cursos de Aprendizagem e de Basquete, antes de exercer dois mandatos como presidente eleito do Minas, entre 2002/2004 e 2005/2007. Antes de ser dirigente, fui atleta das equipes de futsal e de basquete. Com a criação da Liga Nacional de Basquete, em 2008, fui eleito o primeiro presidente e, em 2010, fui reeleito.ER: Qual o balanço que você faz das quatro temporadas da LNB?
KM: Acredito que nestas quatro temporadas, alcançamos vários objetivos: a união dos clubes da LNB; o crescimento do basquete brasileiro em diversos aspectos (público, audiência, qualidade técnica, repatriamento de atletas); credibilidade e gestão estratégica; criação da Liga de Desenvolvimento de Basquete; criação da Segunda Divisão; relacionamento estreito com a Confederação Brasileira de Basquetebol e Federações Regionais; criação das Associações de Árbitros, Jogadores e Técnicos de Basquete.
ER: Qual a principal diferença entre o antigo Campeonato Nacional, organizado pela CBB, para a LNB?
KM: Acredito que a principal diferença entre as competições é que, hoje, a LNB é gerida totalmente pelos clubes. Todas as decisões são tomadas por um conselho de administração, formada por sete clubes, mais o presidente e vice-presidente, e que representam os interesses de cada uma das equipes.