domingo, 2 de junho de 2013

Entrevista com Francisco Alegria

Entrevista com Francisco AlegriaFranciso Alegria está à frente do excelente trabalho realizado nas categorias de base do Voleibol do Fluminense. Nesta entrevista ele também nos conta sobre as perspectivas do voleibol adulto no clube.

A foto é de Bruno Haddad/Divulgação FFC.
 

ER: Qual o objetivo do Fluminense para com o Vôlei do clube?
FA: Oferecer aos atletas e à sociedade a melhor formação de base possível, seja na área técnica, seja em sua formação pessoal. Mantendo sua tradição no esporte, visa também formar equipes competitivas que possam representar e engrandecer o nosso clube, cidade e país.

ER: Nos últimos cinco anos, o Fluminense se tornou o maior campeão do estado nas categorias de base. Qual o segredo do sucesso?
FA: Uma boa estrutura de trabalho, aliada à uma excelente comissão técnica que conta com total apoio e independência na condução da área técnica, que procuram uma constante atualização sejam em cursos de capacitação, experiências com trabalhos em equipes de alto rendimento e seleções Regionais e Brasileiras, profissionais estes com mais de 10 anos no clube. Todos esses conjuntos contribuem para auxiliar no desenvolvimento de nossos excelentes atletas, verdadeiros responsáveis pelo sucesso e patrimônio maior de nosso clube.

ER: Além do ginásio, qual a estrutura que o clube oferece aos atletas e técnicos do esporte?
FA: Temos também a quadra lateral para treinos técnicos e táticos. Além disso, contamos com uma academia de ginástica com preparação física específica para os atletas com mais de 14 anos. Contamos com um excelente departamento médico, com fisioterapia, nutrição e psicologia.

ER: Quantos atletas em todas as categorias o clube tem hoje? E quantos alunos na escolinha?
FA: Temos hoje 140 atletas nas 8 categorias - Mirim, Infantil, Infanto e Juvenil - masculino e feminino. Contamos também com 12 profissionais entre técnicos, assistentes e preparadores físicos. Contamos ainda com centenas de alunos de escolinha, nos turnos da manhã e da tarde.

ER: O que acontece com os atletas que estouram a idade da categoria juvenil?
FA: Dentro da visão de formar, procuramos contribuir na busca de parceiros para a continuidade de suas atividades em equipe que estão disputando o adulto, no vôlei nacional e internacional, como as irmãs Michele e Monique Pavão, Camila Adão, Fernanda Berti, Verônica, Jardel, Juliana Perdigão, Carol Freitas, Gabiru, Túlio, Marcela Correa, Mara, Juliana Paes e tantas outras.

ER: Você acha que falta uma competição adulta para manter os clubes que não disputam a Superliga em atividade no primeiro semestre?
FA: O calendário esta sendo debatido pelas equipes que estão disputando a Superliga e que tem altíssima competência, visando compatibilizar o calendário das competições e da Seleção Brasileira.

ER: O Fluminense conseguiu um patrocinador para a disputa do Estadual Adulto Feminino do ano passado. Será que vai conseguir de novo para 2013?
FA: Estamos buscando parceiros para viabilizar a participação do Fluminense nos Estaduais Adulto Masculino e Feminino além de torneios regionais. Bem como elaborando projetos de incentivos fiscais, federal e estadual, para em breve, assim que possamos contar com as certidões negativas de tributos, melhorar as estruturas e formação de novos atletas.

ER: O Fluminense é um clube de massa e que não vence o Estadual Adulto há muitos anos (33 anos no masculino e 16 no feminino). É possível superar as equipes profissionais da Superliga?
FA: Sim, tanto pela tradição, estrutura e conhecimento técnico, porem seria necessário a parceria com um patrocinador forte, a fim de poder arcar com as elevadas despesas na formação da equipe.

ER: Por que o Fluminense não consegue um patrocinador para ter uma equipe adulta na Superliga?
FA: Ultimamente os grandes patrocinadores, e de forma competente, têm preferido montar as suas próprias equipes a se juntar com clubes tradicionais no esporte, principalmente de futebol. Esta solução talvez seja por culpa de administrações passadas que não tiveram grande êxito e clareza na condução da parceria. Porém aos poucos os patrocinadores têm entendido as novas condutas dos clubes e de seus administradores em sua transparência e procurando oferecer ao investidor uma maior gerência na condução do projeto.

ER: Deseja deixar um recado final?
FA: Parabenizar pela iniciativa de divulgar e incentivar o esporte olímpico.

2 comentários:

Ruy Moura disse...

Parabéns novamente por mais uma entrevista a uma personalidade dos deportos 'olímpicos', Miguel.

Abraços desportivos!

Esporte Rio disse...

Valeu, Rui!