A Bocha, esporte Paraolímpico confirmado inclusive para o Rio 2016, está perto do fim no nosso estado.
Com poucos praticantes, sobraram apenas dois filiados que estão inadimplentes.
Nos últimos anos, caiu muito o número de filiados à FBERJ. Dentre os filiados mais tradicionais, o Piraquê se desfiliou nos anos 1980. O Dona Isabel se desfiliou nos anos 1990, depois voltou nos anos 2000 e encontra sua situação se encontra sub-júdice.
Mais recentemente, uma briga entre atletas e dirigentes da Bocha Rafa com o pessoal da Bocha Sul-Americana (mais tradicional) terminou com o pessoal da Rafa preferindo deixar a FBERJ.
Em 2007, o Condomínio EC acabou e a partir de 2008, apenas Clube de Bocha de Volta Redonda e CR Flamengo continuaram fiéis à FBERJ.
Em 2008, a FBERJ organizou as últimas competições oficiais, tendo o Flamengo se sagrado campeão, numa competição entre dois times apenas.
Em 2009 e em 2010 nenhum dos dois filiados pagou as taxas administrativas e nem sequer as mensalidades. Sem receitas, a FBERJ enviou um ofício aos dois filiados comunicando que iria fechar, pois não há mais reservas em caixa. Até a opção de transferir a sede da entidade para um dos dois clubes foi proposta, tendo o Sr. Bêda, diretor de Bocha rubro-negro convidado a assumir a entidade.
A situação do esporte em geral na cidade olímpica é muito triste. A Bocha vai acabar se ninguém se mexer. A FBERJ precisa trazer de volta o pessoal da Bocha Rafa; precisa resolver a situação do Dona Isabel; receber os atrasados do Flamengo e do CB Volta Redonda; e finalmente, encontrar novos filiados, pois há muitos clubes que dispõem de canchas de Bocha mas não são federados. Entre eles estão o Fluminense, o Country Club de Niterói, SESC Nogueira, Piraquê e diversos clubes campestres de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Macaé, Cantagalo, Cachoeiras de Macacu, etc.
Que a Bocha fluminense reviva seus melhores dias!!