As duas canchas de Bocha da Gávea (não sabemos se no passado existiam mais) foram construídas em 1961 pelo presidente Fadel Fadel. Desde o início, o novo esporte conquistou os sócios do clube, principalmente os da terceira idade. Orestes Conti, David Ferreira e Américo Angeli foram os mais empolgados. Aliás a família Angeli continua até os dias de hoje a trazer troféus de Bocha para o Flamengo.
Em 1961, o
CR Flamengo fundou a Federação Carioca de Bocha junto como o Clube Municipal, o CR Piraquê, o Jardim Botânico Bochas Clube e o Clube de Bochas de Mesquita.
A Federação durou até 1967 quando foi fundada a Federação Bochófila do Estado do Rio de Janeiro, após a unificação dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. Os fundadores da FBERJ foram: Liga Petropolitana de Desportos, Liga de Desportos de Volta Redonda, Liga Desportiva de Nova Iguaçu, Grêmio Esportivo Cometa (Petrópolis), Condomínio EC (Rio de Janeiro), EC Dona Isabel (Petrópolis), Potiguá (Mesquita), Centro Musical (Volta Redonda), Clube Naval (Rio de Janeiro), CR Piraquê (Rio de Janeiro) e CR Flamengo.
Ao que tudo indica, o Flamengo praticou somente a Bocha Sul-Americana. Não temos evidência do Flamengo competindo na Bocha Rafa. Nestes anos todos, o Urubu trouxe quase todos os troféus possíveis desse esporte, inclusive o cobiçado Troféu Reynaldo Carneiro Bastos.
Talvez a única reportagem sobre a Bocha Rubro-Negra a ganhar espaço no jornal foi em 31 de Outubro de 1988. Estava escrito assim: "Armando Young, aos 78 anos, se orgulha de ser o torcedor número um do Rubro-Negro nesse ‘esporte de precisão, bom para a cabeça’. Segundo Young as regras não são complicadas e a bocha se assemelha à sinuca, principalmente no que se refere à concentração".
A foto é de uma partida de Bocha na Gávea, em 1975.