A entrevista foi concedida por René Machado, Superintendente de Esportes Olímpicos do Fluminense FC, e aprovadas por Ricardo Martins, Vice-Presidente de Esportes Olímpicos do Fluminense FC. A questão relacionada ao Futsal foi respondia por Fernando Simone, Gerente Geral das Categorias de Base do Futebol.
O Esporte Rio gostaria de agradecer às assessoras Luciana Anselmo e Livia Andrade por coordenarem a entrevista.
Ilustrando uma foto de Ricardo Martins com a atleta Natália Falavigna.
Foto de Ralff Santos (divulgação FFC).
ER: Qual a meta do Fluminense FC para as Olimpíadas de 2016?
RM: O Fluminense tem uma meta de 30 integrantes, entre atletas e profissionais, na delegação brasileira. Além disso, nos inscrevemos como polo de treinamento pré-jogos Rio 2016 e estamos no aguardo das modificações que teremos que realizar para confirmar nossa participação.
ER: É correto afirmar que o Futebol sustenta o esporte olímpico do Fluminense?
RM: Não. O esporte olímpico gerou recursos para praticamente alcançar seu equilíbrio financeiro.
ER: Alguns clubes como Pinheiros e Minas Tênis não tem futebol, nem torcida, mas conseguem se manter equipes de alto nível em dezenas de modalidades por conta de diversos patrocínios. Por que o Fluminense, que é um clube de massa, tem tanta dificuldade em conseguir patrocínio para os esportes olímpicos?
RM: Os maiores patrocinadores de esportes olímpicos são as empresas estatais, que exigem certidões. O Fluminense F.C. não consegue viabilizar patrocínios por causa de dívidas acumuladas, que estão sendo pagas aos poucos pela nova administração.
ER: O que o Fluminense espera dos governos federal, estadual e municipal visan- do Rio 2016?
RM: Apoio em logística para que o Fluminense, uma entidade centenária do esporte, possa dar continuidade na formação de atletas de alto rendimento.
ER: Quando a Hortência trouxe um timaço de Basquete Feminino para o Fluminense, o público encheu os ginásios para apoiar a equipe que acabou conquistando o Campeonato Brasileiro. Se o Fluminense tivesse uma equipe adulta de ponta em qualquer esporte o mesmo aconteceria? Por que então, o clube não tem uma equipe adulta de Basquete ou Vôlei?
RM: Sim, aconteceria. No momento porém, o clube passa por reestruturação e a formação de equipes somente será confirmada com patrocinador específico para isso.
ER: Quanto ao Basquete Masculino, o Fluminense está montando uma equipe adulta para 2012?
RM: O Fluminense F.C. está sempre pronto a ter uma equipe de ponta em esporte tão tradicional no clube como é o basquete masculino. Precisamos tão somente é de um patrocinador.
ER: Nas categorias de base do Vôlei, o Fluminense é o mais forte entre todos os clubes do Rio, tanto no feminino, quanto no masculino. O que falta o clube aproveitar seus juvenis e ter equipes adultas tanto para o Estadual quanto para o Brasileiro?
RM: É o mesmo contexto do basquete. Com um bom patrocínio, o Fluminense consegue reter os atletas.
ER: Este ano, o Fluminense está competindo com equipes adultas no Futsal. O clube sonha em disputar a Liga Nacional nos próximos anos?
RM – O Fluminense está em fase de negociação com a Liga Nacional de Futsal para disputá-la já no próximo ano (2012). Mas para o Fluminense entrar em uma disputa deste nível, não podemos entrar só para disputar, mas sim temos que entrar para ganhar. Estamos estudando nomes de peso tanto para jogadores como para treinador para entrarmos fortes, pois em todas competições em que o Fluminense se inscreve, o clube entra para ganhar.
ER: Por que a parceria entre Alef e Fluminense para o Handebol foi desfeita?
RM: Foi uma ótima parceria, entretanto dentro da nova reestruturação do clube em vista da necessidade de abrir mais espaços para os associados, não tivemos outro caminho que não fosse o encerramento dessa modalidade esportiva.
ER: Qual o projeto para o Tae Kwon Do no Fluminense? O clube contratou Natália Falavigna, mas não tem escolinha do esporte nas Laranjeiras.
RM: Tem escolinha sim, inclusive com um professor definido. O que está faltando é interesse dos praticantes. As turmas estão confirmadas e uma lista está aberta na nossa secretaria aguardando um número suficiente de inscrições para que seja iniciada a atividade.
ER: Em 2009, torcedores do Fluminense e atletas do Botafogo brigaram na decisão do título Estadual de Pólo Aquático. O caso corre pelo tapetão. Como está isso?
RM: A partida foi remarcada pela Federação.
ER: Falando em Pólo Aquático, o Fluminense tem o melhor time do Brasil no masculino mas não abre espaço para as mulheres. Por que?
RM: Estamos aguardando que seja construída outra piscina, pois nosso parque aquático não comporta outra atividade. Temos interesse e patrocinador.
ER: Dono da Taça Olímpica, o Fluminense fechou seu departamento de Atletismo este ano. Por que esta decisão? Afinal, o Atletismo é o esporte base da Olimpíada.
RM: Sem dúvida era um esporte tradicional no clube. Infelizmente, seu custo era elevado demais.
ER: Muito se especula que o Fluminense vai acabar com seu campo de futebol nas Laranjeiras. O estádio permaneceria mas ali abrigaria outras modalidades esportivas. Falou-se em Atletismo, Tiro com Arco e quadras de grama para o Tênis. Como está este projeto?
RM: A diretoria está elaborando um plano diretor para o clube, onde essa área está em estudos ainda.
ER: O Fluminense reabriu recentemente sua escolinha de Tiro com Arco, resgatando sua tradição neste esporte. Quando o Fluminense acredita que revelará seus primeiros talentos neste esporte?
RM: Infelizmente, o local destinado para essa atividade não foi considerado ideal e a atividade foi encerrada.
ER: No Tênis, o Fluminense tem bons atletas, mas o clube pouco aparece. Talvez porque a FTERJ não organize um Estadual Interclubes, nos moldes da Copa Davis. Qual a sua opinião a respeito?
RM: Toda competição tem custo. As federações também passam por sérios problemas. Seria ótimo se pudéssemos atuar em uma competição com esse modelo.
ER: Um projeto que poderia ser muito interessante para o clube, é a entrada do Fluminense no Remo para entrar na centenária rivalidade de Flamengo, Botafogo e Vasco da Gama. Existe um projeto para o Fluminense entrar no Remo?
RM: Não temos interesse em criar essa modalidade esportiva.
ER: Desde 2010, o Fluminense passou a investir no Judô. A escolinha das Laranjeiras tem funcionado bem depois da contratação dos ídolos?
RM: Sem dúvida temos alcançado resultados expressivos e os projetos vão continuar.
ER: No Saltos Ornamentais, há praticamente dois clubes no Rio: APOE e Fluminense. Isso não é um tanto desanimador? A FARJ e os clubes tentam persuadir outros clubes a entrarem no esporte?
RM: Não acho que seja nossa função influir na formação de equipes em outros clubes. Cada um cuida de seus problemas. A gente se preocupa em competir em nível nacional.
ER: No Tiro Esportivo (e no Tiro Prático), o Fluminense domina o cenário estadual com certa facilidade há décadas. Um de seus maiores rivais, o Flamengo, demoliu seu estande em 1993, acabando com o tradicional Fla-Flu. Seria bom para o Fluminense ver outros rivais investindo novamente no Tiro?
RM: Sim, uma vez que uma rivalidade saudável sempre é um fator positivo a mais no desenvolvimento do esporte.
ER: Outros esportes que há poucos clubes no Rio são Hóquei sobre Patins, Patinação Artística e Patinação de Velocidade. O Fluminense tem escolinha e atletas dos três. Qual o projeto do clube para eles?
RM: Cada modalidade esportiva tem seus objetivos e projetos. Cabe ao clube incentivá-los e apoiá-los dentro do possível.
ER: O Fluminense também é muito forte em Nado Sincronizado, Natação e Tênis de Mesa no cenário estadual. Mas a nível nacional, o Fluminense não é tão forte assim, quando comparamos com Pinheiros e Minas Tênis na Natação; Flamengo e Paineiras no Nado Sincronizado; e Jundiaí no Tênis de Mesa, por exemplo. É possível reverter isso e fazer o Fluminense campeão brasileiro nestes esportes?
RM: Como respondido anteriormente, somente com patrocinadores. Não concordo com a afirmaçção que o Fluminense não é tão forte no nado sincronizado comparado com Flamengo e Paineiras.
ER: O Fluminense tem escolinha de Ginástica Artística mas falta espaço para melhorar sua estrutura na modalidade. Algo está sendo feito em relação a isso?
RM: É um esporte que vem conquistando seu espaço. Nosso clube tem muitas dificuldades em conseguir espaços físicos para práticas desportivas. Estamos conversando para melhorar esse setor.
ER: É verdade que Futmesa, Futebol Society e Futebol Americano tiram dinheiro do esporte olímpico?
RM: Não tenho a mínima ideia do que se trata. Tirar dinheiro de quem não libera dinheiro? Não entendi essa pergunta.
Nota do ER: É de conhecimento geral que o Fluminense tem equipes de Futmesa, Futebol Society, Futebol Americano e Showbol, que são modalidades não-olímpicas. A pergunta tinha em vista saber se estes esportes consomem verba dos esportes olímpicos do Fluminense FC.
ER: Como disse, o Fluminense resgatou recentemente seu Tiro com Arco. Outros esportes fizeram história nas Laranjeiras mas foram desativados, como Atletismo, Esgrima, Handebol e Xadrez. O Fluminense pretende resgatar sua tradição nestas modalidades?
RM: Não cogitamos em aumentar o número de esportes olímpicos no clube. O Fluminense tem um crônico problema de estrutura física e temos de administrar nossas limitações.
ER: Falando um pouco de esporte paraolímpico, o Fluminense tem investido no paradesporto? Uma das modalidades de Rio 2016 é a Bocha. O Fluminense tem canchas de Bocha mas não é federado, nem tem equipes. Será que até 2016, o Fluminense vai aumentar seu investimento no paradesporto e particularmente na Bocha?
RM: Não. Não cogitamos em aplicar espaço, material esportivo e dinheiro em esportes paraolímpicos.
ER: Será que o torcedor tricolor pode esperar uma grande notícia do esporte olímpico do Fluminense para 2012?
RM: Dentro das nossas possibilidades só temos dado boas notícias ao torcedor. Porém, somente dentro das nossas possibilidades. Não criaremos dívidas que serão pagas por gestões futuras.
O Esporte Rio gostaria de agradecer às assessoras Luciana Anselmo e Livia Andrade por coordenarem a entrevista.
Ilustrando uma foto de Ricardo Martins com a atleta Natália Falavigna.
Foto de Ralff Santos (divulgação FFC).
ER: Qual a meta do Fluminense FC para as Olimpíadas de 2016?
RM: O Fluminense tem uma meta de 30 integrantes, entre atletas e profissionais, na delegação brasileira. Além disso, nos inscrevemos como polo de treinamento pré-jogos Rio 2016 e estamos no aguardo das modificações que teremos que realizar para confirmar nossa participação.
ER: É correto afirmar que o Futebol sustenta o esporte olímpico do Fluminense?
RM: Não. O esporte olímpico gerou recursos para praticamente alcançar seu equilíbrio financeiro.
ER: Alguns clubes como Pinheiros e Minas Tênis não tem futebol, nem torcida, mas conseguem se manter equipes de alto nível em dezenas de modalidades por conta de diversos patrocínios. Por que o Fluminense, que é um clube de massa, tem tanta dificuldade em conseguir patrocínio para os esportes olímpicos?
RM: Os maiores patrocinadores de esportes olímpicos são as empresas estatais, que exigem certidões. O Fluminense F.C. não consegue viabilizar patrocínios por causa de dívidas acumuladas, que estão sendo pagas aos poucos pela nova administração.
ER: O que o Fluminense espera dos governos federal, estadual e municipal visan- do Rio 2016?
RM: Apoio em logística para que o Fluminense, uma entidade centenária do esporte, possa dar continuidade na formação de atletas de alto rendimento.
ER: Quando a Hortência trouxe um timaço de Basquete Feminino para o Fluminense, o público encheu os ginásios para apoiar a equipe que acabou conquistando o Campeonato Brasileiro. Se o Fluminense tivesse uma equipe adulta de ponta em qualquer esporte o mesmo aconteceria? Por que então, o clube não tem uma equipe adulta de Basquete ou Vôlei?
RM: Sim, aconteceria. No momento porém, o clube passa por reestruturação e a formação de equipes somente será confirmada com patrocinador específico para isso.
ER: Quanto ao Basquete Masculino, o Fluminense está montando uma equipe adulta para 2012?
RM: O Fluminense F.C. está sempre pronto a ter uma equipe de ponta em esporte tão tradicional no clube como é o basquete masculino. Precisamos tão somente é de um patrocinador.
ER: Nas categorias de base do Vôlei, o Fluminense é o mais forte entre todos os clubes do Rio, tanto no feminino, quanto no masculino. O que falta o clube aproveitar seus juvenis e ter equipes adultas tanto para o Estadual quanto para o Brasileiro?
RM: É o mesmo contexto do basquete. Com um bom patrocínio, o Fluminense consegue reter os atletas.
ER: Este ano, o Fluminense está competindo com equipes adultas no Futsal. O clube sonha em disputar a Liga Nacional nos próximos anos?
RM – O Fluminense está em fase de negociação com a Liga Nacional de Futsal para disputá-la já no próximo ano (2012). Mas para o Fluminense entrar em uma disputa deste nível, não podemos entrar só para disputar, mas sim temos que entrar para ganhar. Estamos estudando nomes de peso tanto para jogadores como para treinador para entrarmos fortes, pois em todas competições em que o Fluminense se inscreve, o clube entra para ganhar.
ER: Por que a parceria entre Alef e Fluminense para o Handebol foi desfeita?
RM: Foi uma ótima parceria, entretanto dentro da nova reestruturação do clube em vista da necessidade de abrir mais espaços para os associados, não tivemos outro caminho que não fosse o encerramento dessa modalidade esportiva.
ER: Qual o projeto para o Tae Kwon Do no Fluminense? O clube contratou Natália Falavigna, mas não tem escolinha do esporte nas Laranjeiras.
RM: Tem escolinha sim, inclusive com um professor definido. O que está faltando é interesse dos praticantes. As turmas estão confirmadas e uma lista está aberta na nossa secretaria aguardando um número suficiente de inscrições para que seja iniciada a atividade.
ER: Em 2009, torcedores do Fluminense e atletas do Botafogo brigaram na decisão do título Estadual de Pólo Aquático. O caso corre pelo tapetão. Como está isso?
RM: A partida foi remarcada pela Federação.
ER: Falando em Pólo Aquático, o Fluminense tem o melhor time do Brasil no masculino mas não abre espaço para as mulheres. Por que?
RM: Estamos aguardando que seja construída outra piscina, pois nosso parque aquático não comporta outra atividade. Temos interesse e patrocinador.
ER: Dono da Taça Olímpica, o Fluminense fechou seu departamento de Atletismo este ano. Por que esta decisão? Afinal, o Atletismo é o esporte base da Olimpíada.
RM: Sem dúvida era um esporte tradicional no clube. Infelizmente, seu custo era elevado demais.
ER: Muito se especula que o Fluminense vai acabar com seu campo de futebol nas Laranjeiras. O estádio permaneceria mas ali abrigaria outras modalidades esportivas. Falou-se em Atletismo, Tiro com Arco e quadras de grama para o Tênis. Como está este projeto?
RM: A diretoria está elaborando um plano diretor para o clube, onde essa área está em estudos ainda.
ER: O Fluminense reabriu recentemente sua escolinha de Tiro com Arco, resgatando sua tradição neste esporte. Quando o Fluminense acredita que revelará seus primeiros talentos neste esporte?
RM: Infelizmente, o local destinado para essa atividade não foi considerado ideal e a atividade foi encerrada.
ER: No Tênis, o Fluminense tem bons atletas, mas o clube pouco aparece. Talvez porque a FTERJ não organize um Estadual Interclubes, nos moldes da Copa Davis. Qual a sua opinião a respeito?
RM: Toda competição tem custo. As federações também passam por sérios problemas. Seria ótimo se pudéssemos atuar em uma competição com esse modelo.
ER: Um projeto que poderia ser muito interessante para o clube, é a entrada do Fluminense no Remo para entrar na centenária rivalidade de Flamengo, Botafogo e Vasco da Gama. Existe um projeto para o Fluminense entrar no Remo?
RM: Não temos interesse em criar essa modalidade esportiva.
ER: Desde 2010, o Fluminense passou a investir no Judô. A escolinha das Laranjeiras tem funcionado bem depois da contratação dos ídolos?
RM: Sem dúvida temos alcançado resultados expressivos e os projetos vão continuar.
ER: No Saltos Ornamentais, há praticamente dois clubes no Rio: APOE e Fluminense. Isso não é um tanto desanimador? A FARJ e os clubes tentam persuadir outros clubes a entrarem no esporte?
RM: Não acho que seja nossa função influir na formação de equipes em outros clubes. Cada um cuida de seus problemas. A gente se preocupa em competir em nível nacional.
ER: No Tiro Esportivo (e no Tiro Prático), o Fluminense domina o cenário estadual com certa facilidade há décadas. Um de seus maiores rivais, o Flamengo, demoliu seu estande em 1993, acabando com o tradicional Fla-Flu. Seria bom para o Fluminense ver outros rivais investindo novamente no Tiro?
RM: Sim, uma vez que uma rivalidade saudável sempre é um fator positivo a mais no desenvolvimento do esporte.
ER: Outros esportes que há poucos clubes no Rio são Hóquei sobre Patins, Patinação Artística e Patinação de Velocidade. O Fluminense tem escolinha e atletas dos três. Qual o projeto do clube para eles?
RM: Cada modalidade esportiva tem seus objetivos e projetos. Cabe ao clube incentivá-los e apoiá-los dentro do possível.
ER: O Fluminense também é muito forte em Nado Sincronizado, Natação e Tênis de Mesa no cenário estadual. Mas a nível nacional, o Fluminense não é tão forte assim, quando comparamos com Pinheiros e Minas Tênis na Natação; Flamengo e Paineiras no Nado Sincronizado; e Jundiaí no Tênis de Mesa, por exemplo. É possível reverter isso e fazer o Fluminense campeão brasileiro nestes esportes?
RM: Como respondido anteriormente, somente com patrocinadores. Não concordo com a afirmaçção que o Fluminense não é tão forte no nado sincronizado comparado com Flamengo e Paineiras.
ER: O Fluminense tem escolinha de Ginástica Artística mas falta espaço para melhorar sua estrutura na modalidade. Algo está sendo feito em relação a isso?
RM: É um esporte que vem conquistando seu espaço. Nosso clube tem muitas dificuldades em conseguir espaços físicos para práticas desportivas. Estamos conversando para melhorar esse setor.
ER: É verdade que Futmesa, Futebol Society e Futebol Americano tiram dinheiro do esporte olímpico?
RM: Não tenho a mínima ideia do que se trata. Tirar dinheiro de quem não libera dinheiro? Não entendi essa pergunta.
Nota do ER: É de conhecimento geral que o Fluminense tem equipes de Futmesa, Futebol Society, Futebol Americano e Showbol, que são modalidades não-olímpicas. A pergunta tinha em vista saber se estes esportes consomem verba dos esportes olímpicos do Fluminense FC.
ER: Como disse, o Fluminense resgatou recentemente seu Tiro com Arco. Outros esportes fizeram história nas Laranjeiras mas foram desativados, como Atletismo, Esgrima, Handebol e Xadrez. O Fluminense pretende resgatar sua tradição nestas modalidades?
RM: Não cogitamos em aumentar o número de esportes olímpicos no clube. O Fluminense tem um crônico problema de estrutura física e temos de administrar nossas limitações.
ER: Falando um pouco de esporte paraolímpico, o Fluminense tem investido no paradesporto? Uma das modalidades de Rio 2016 é a Bocha. O Fluminense tem canchas de Bocha mas não é federado, nem tem equipes. Será que até 2016, o Fluminense vai aumentar seu investimento no paradesporto e particularmente na Bocha?
RM: Não. Não cogitamos em aplicar espaço, material esportivo e dinheiro em esportes paraolímpicos.
ER: Será que o torcedor tricolor pode esperar uma grande notícia do esporte olímpico do Fluminense para 2012?
RM: Dentro das nossas possibilidades só temos dado boas notícias ao torcedor. Porém, somente dentro das nossas possibilidades. Não criaremos dívidas que serão pagas por gestões futuras.