sexta-feira, 12 de junho de 2009

Tchoukbol

Apesar de pouco difundido no país, o Brasil é o atual quinto colocado no ranking mundial de Tchoukbol publicado pela Federação Internacional da modalidade.

O esporte é jogado numa quadra medindo 40 metros por 20 metros. Assim, como no futsal temos o gol, no Tchoukbol temos uma grade, semelhante ao tarmpolim na qual a bola o atinge e reboteia. Só vale o ponto, caso a bola, após bater nesta grade, quique fora do "D" (espécie de área do goleiro do futsal) desenhado no chão. Os times podem marcar pontos em qualquer um dos dois lados da quadra. Contato físico é proibido. Os defensores não podem interceptar passes. Um jogador pode dar três passes sem quicar ou passar a bola e podem segurá-la por no máximo três segundos. Os atacantes não podem passar a bola mais de três vezes antes de lançá-la em direção à grade. São nove jogadores de cada lado.

Há variações do Tchoukboll. Ele já foi adaptado para a grama e para a praia. O Tchoukbol tradicional, jogado na quadra, é esporte demonstração dos Jogos Mundiais de 2009.

Os Praticantes de Tchoukbol:
África:
Quênia.
Américas: Argentina, Brasil e Canadá.
Ásia: Cingapura, Coréia do Sul, Emirados Árabes, Hong Kong, Índia, Japão, Macau, Malásia, Paquistão, Taiwan.
Europa: Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Hungria, Itália, Polônia, República Checa, Reino Unido e Suiça.
Oceania: -

Os Campeões Mundiais:
Feminino:

1984 - Taiwan
1987 - Taiwan
1989 - Taiwan
1990 - Taiwan
2000 - Taiwan
2002 - Taiwan
2004 - Taiwan

Masculino:
1984 - Taiwan
1987 - Taiwan
1989 - Taiwan
1990 - Taiwan
2000 - Taiwan
2002 - Taiwan
2004 - Suiça

O Rio de Janeiro é muito forte nesta modalidade no Brasil.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

II Torneio Pura Amizade de Polo Aquático de 2009

O II Torneio Pura Amizade de Polo Aquático de 2009 não tem os tradicionais Flamengo, Fluminense, Guanabara e Tijuca. A competição é disputada por times de clubes que ainda se encontram na fase embrionária do polo aquático. Os times são juvenis, com exceção do Botafogo, que vai participar com sua equipe infantil. Quem sabe em breve, estas equipes possam ser vistas disputando as competições oficiais da FARJ!

O America, que ressuscitou seu polo aquático após pelo menos 20 anos, venceu um amistoso semana passada contra a UFRJ (13 a 12). No Torneio Pura Amizade, a UFRJ terá duas equipes, uma de jogadores veteranos, mais experientes, e outra de calouros. O exército carioca terá duas equipes: AMAN e Escola Naval. Além destas, o Rio aparece com um time de masters de Niterói e o time da Academia Bump. O nono participante é paulista: a Universidade de São Carlos (SP).

Os jogos vão de 6ª Feira a domingo na UFRJ. Na 1ª Fase os times se enfrentam dentro dos grupos. O vencedor de cada grupo se classifica para a 3ª Fase. Os últimos de cada grupo disputam o 7º lugar. Os segundos de cada grupo disputam a 2ª Fase, cujo vencedor vai disputar a 3ª Fase. A 3a Fase (semifinal) será disputada em jogo único, assim como a final 3º e 4º e a final.


1ª Fase

  • Grupo A: AMAN, America e UFRJ Old.
  • Grupo B: Escola Naval, Niterói Master e UFRJ Young.
  • Grupo C: Academia Bump, Botafogo Infantil e Universidade de São Carlos.


Resultados

  • America 7-12 UFRJ Old
  • America 5-10 AMAN


Disputa do 7º Lugar

  • America 10-9 Botafogo Infantil
  • America 6-4 Escola Naval


Classificação

  • 1º Niterói Master - Campeão,
  • 2º UFRJ Young
  • 3º UFRJ Old


Os Campeões

  • 2008 - Botafogo FR
  • 2009 - Niterói Master

Laranjeiras Poderá Ganhar Quadras de Tênis de Grama

O Fluminense sonha há pelo menos uma década tirar o seu departamento de futebol profissional das Laranjeiras. As categorias de base já treinam no Vale das Laranjeiras, CT construído pelo clube em Xerém. Os profissionais iriam para a Barra da Tijuca ou para o mesmo Vale das Laranjeiras.

Um escritório de arquitetura foi contratado para desenhar o que seria feito do campo de futebol. A opção que mais agradou os dirigentes do Fluminense foi este ao lado. O clube passaria a ter seis quadras de tênis de grama, além de mais duas quadras poli-esportivas (para voleibol, basquetebol, futsal ou handebol).

O Rio de Janeiro tem quadras de tênis de grama somente no Hotel do Frade, em Angra dos Reis.

CR Flamengo Campeão da Taça Guanabara de Bola 3 Toques de Futmesa de 2009

O Flamengo conquistou a Taça Guanabara de Futmesa Bola 3 Toques de 2009. 

Como só Flamengo e Vasco da Gama se inscreveram na modalidade, a Taça Guanabara teve apenas um jogo, assim como terá a Taça Rio. 

A Taça Rio está confirmada para o dia 05 de Julho, no Clube Ginástico Desportivo (onde o Flamengo manda seus jogos). 

Caso o Flamengo conquiste também a Taça Rio, será declarado campeão estadual. Bruno Castro e Eduardo Costa foram os destaques rubro-negros. 

O Flamengo formou com Bruno de Castro, Eduardo Costa, Miguel Lemos e Eduardo Costa. O Vasco atuou com Éder Patrocínio, Maurício Cabral, Carlos Augusto Bittar (Claudio Figueiredo) e Antonio Ornelas. 


Final 

31/05/09 
  • Vasco da Gama 11 - 32 ** Flamengo

terça-feira, 9 de junho de 2009

Circuito Estadual Nova Geração de Judô

Mais uma etapa do Circuito Estadual da Nova Geração de Judô foi disputada neste final de semana. Confira os resultados das três primeiras etapas da competição.

1a Etapa:
1) Reação - 09
2) Umbra - 08
3) Jequiá - 07

2a Etapa:
1) Umbra - 11
2) Universidade Gama Filho - 8
3) AMAN - 08

3a Etapa:
1) Reação - 16
2) Flamengo - 10
3) JC Leonardo Lara - 06

Flamengo se Destaca no Circuito Estadual Master

O Flamengo venceu a terceira etapa seguida do Circuito Estadual Master e dificilmente será alcançando na 1a colocação. Só nesta etapa, o clube rubro-negro abriu 8 medalhas de ouro e 2 de prata de vantagem para o segundo colocado.

A próxima etapa do Circuito Estadual Master será disputada em 30 de Agosto.

Classificação da 3a Etapa:
1) Flamengo - 13 - 02 - 04
2) Liga Fluminense de Judô - 05 - 00 - 00
3) JC Nissei - 04 - 01 - 00
3) Reação - 04 - 01 - 00
3) Renascer - 04 - 01 - 00
6) Universidade Gama Filho - 04 - 00 - 01
7) Body Up - 04 - 00 - 00
7) Umbra - 04 - 00 - 00
9) Jequiá IC - 03 - 02 - 01
10) JC Oswaldo Simões - 03 - 02 - 00

domingo, 7 de junho de 2009

BM&F (SP) Heptacampeã do Troféu Brasil de Atletismo de 2003 a 2009

O penúltimo dia de Troféu Brasil foi mais um dia de frustração para o estado cuja capital deseja ser olímpica. Nenhuma medalha foi obtida por atletas do Rio de Janeiro.

Os paulistas da BM&F e Rede Atletismo brigam ponto a ponto pelo título de 2009.


Os Vencedores do Troféu Brasil 2009

  • 100m com Barreiras Feminino: Fabiana Moraes (Rede Atletismo/SP).
  • 100m Rasos Feminino: Lucimar de Moura (BM&F/SP).
  • 100m Rasos Masculino: José Carlos Moreira (Rede Atletismo/SP).
  • 110m Com Barreiras Masculino: Éder Souza (Rede Atletismo/SP).
  • 200m Rasos Feminino: Vanda Gomes (Rede Atletismo/SP).
  • 200m Rasos Masculino: Hugo Sousa (BM&F/SP).
  • 400m com Barreiras Feminino: Luciana França (Rede Atletismo/SP).
  • 400m com Barreiras Masculino: Mahau Suguimati (Rede Atletismo/SP).
  • 400m Rasos Feminino: Emmilly Pinheiro (Rede Atletismo/SP).
  • 400m Rasos Masculino: Eduardo Vasconcelos (Rede Atletismo/SP).
  • 800m Rasos Feminino: Josiane Tito (Rede Atletismo/SP).
  • 800m Rasos Masculino: Kleberson Davide (Rede Atletismo/SP).
  • 1.500m Rasos Feminino: Sabine Heitling (UNISC/SC).
  • 1.500m Rasos Masculino: Fabiano Peçanha (Pinheiros/SP).
  • 3.000m com Obstáculos Feminino: Sabine Heltling (UNISC/SC).
  • 3.000m com Obstáculos Masculino: Fernando Fernandes (Rede Atletismo/SP).
  • 5.000m Rasos Feminino: Cruz Silva (BM&F/SP).
  • 5.000m Rasos Masculino: Marílson Santos (BM&F/SP).
  • 10.000m Feminino: Cruz Nonata da Silva (BM&F/SP).
  • 10.000m Masculino: Marílson Gomes dos Santos (BM&F/SP).
  • 20.000m Marcha Atlética Masculina: José Bagio (Rede Atletismo/SP).
  • 20.000m Marcha Atlética Feminina: Tânia Spindler (BM&F/SP).
  • Arremesso de Peso Feminino: Elisângela Adriano (BM&F/SP).
  • Arremesso de Peso Masculino: Ronald Julião (BM&F/SP).
  • Decatlo Masculino: Ânderson Estevão Venâncio (BM&F/SP).
  • Heptatlo Feminino: Lucimara Silvestre da Silva (Rede Atletismo/SP).
  • Lançamento de Dardo Feminino: Alessandra Resende (BM&F/SP).
  • Lançamento de Dardo Masculino: Júlio Oliveira (BM&F/SP).
  • Lançamento de Disco Feminino: Elisângela Adriano (BM&F/SP).
  • Lançamento de Disco Masculino: Ronald Julião (BM&F/SP).
  • Revezamento 4x100m Feminino: BM&F/SP.
  • Revezamento 4x100m Masculino: Orcampi/SP.
  • Revezamento 4x400m Feminino: Rede Atletismo/SP.
  • Revezamento 4x400m Masculino: BM&F/SP.
  • Salto com Vara Feminino: Fabiana Murer (BM&F/SP).
  • Salto com Vara Masculino: Fábio Silva (BM&F/SP).
  • Salto em Altura Feminino: Luciamara Silva (BM&F/SP).
  • Salto em Altura Masculino: Jessé Lima (Rede Atletismo/SP).
  • Salto em Distância Feminino: Keila Costa (Rede Atletismo/SP).
  • Salto em Distância Masculino: Erivaldo Vieira (BM&F/SP).
  • Salto Triplo Feminino: Gisele Oliveira (Rede Atletismo/SP).
  • Salto Triplo Masculino: Jefferson Sabino (Rede Atletismo/SP).


Classificação do Troféu Brasil 2009

  • 1º BM&F (SP) - 777 - Heptacampeão.
  • 2º Rede Atletismo (SP) - 720
  • 3º Pinheiros (SP) - 114
  • 4º ORCAMPI (SP) - 51
  • 5º Santa Mônica (RJ) - 39
  • 6º Futuro Olímpico (PR) - 38
  • 7º Metodista (SP) - 33
  • 8º UNISC (SC) - 28
  • 9º ASA Sertãozinho (SP) - 27
  • 9º Estrela Guarulhos (SP) - 27
  • 11º Brasil FC (SP) - 20
  • 12º Pé de Vento (RJ) - 17
  • 13º Londrina (PR) - 16
  • 14º ABC (RN) - 15
  • 15º Sogipa (RS) - 14,5
  • 16º Clã Delfos (MG) - 13
  • 17º ASSEM (SP) - 10
  • 18º Pindamonhangaba (SP) - 9
  • 18º Ribeirão Preto (SP) - 9
  • 20º Três Lagoas (MS) - 8
  • 20º Adeblu (SC) - 8
  • 20º EM Silveira Sampaio (RJ) - 8
  • 20º AABB Currais Novos (RN) - 8
  • ...
  • 36º PM Duque de Caxias (RJ) - 3
  • 40º Mangueira (RJ) - 2


Talvez seja uma das raras edições do Troféu Brasil que o Rio de Janeiro não conquistou sequer uma medalha de ouro nas pistas. Uma vergonha para uma cidade que quer ser sede olímpica. O que se esperar de nossos atletas se no esporte base não ganhamos nada?

Nosso desempenho foi pior que o do ano passado, quando ganhamos três medalhas de ouro. O que aconteceu com estes atletas? Simples. Eles não competem mais pelo Rio de Janeiro. Falta política para os clubes do estado!

Rosangela Cristina Oliveira Santos trocou o Fluminense pela Rede Atletismo (SP); Wallace Vieira trocou o Santa Mônica pela BM&F (SP); e Evelyn Santos trocou o Santa Mônica pela Rede Atletismo (SP).

Isso sem contar o fato de que América, Botafogo e Flamengo continuam disfiliados da Federação de Atletismo do Estado do Rio de Janeiro.

O Fluminense só classificou um atleta para o Troféu Brasil: Luiz Fernando Teixeira Filho, eliminado na Semi-Final dos 100m rasos. O Vasco da Gama não conseguiu classificar ninguém. Assim, dependemos da Escola Municipal Silveira Sampaio, da Associação Santa Mônica, da Mangueira e dos fundistas da Pé de Vento.

No último dia de provas, Renata Tavares Severiano (EM Silveira Sampaio) conquistou a Medalha de Bronze no Arremesso de peso Feminino; Damião Ancelmo de Souza (Pé de Vento) conquistou também o bronze nos 5000m Rasos Masculino. Finalmente, a Santa Mônica conquistou a medalha de bronze no Revezamento 4x400m Rasos Masulino. A equipe foi formada por Sânderson Santos, Flávio Godoy, Stefany Silva e Wágner Cardoso. O time fez o percurso em 3:12'46, cerca de 7 segundos atrás dos medalhistas de ouro e prata.

A disputa pelo título durante todo o Troféu Brasil foi travada entre BM&F e Rede Atletismo, ambas equipes paulistas, que ganharam quase todas as medalhas de ouro da competição.

Abaixo publicamos os vencedores de domingo, enquanto desejamos que o Rio de Janeiro recupere seu Atletismo.

Minas TC (MG) Campeão Brasileiro Júnior de Inverno de Natação de 2009

O Minas TC (MG) conquistou o Troféu Tancredo Neves, Campeonato Brasileiro Júnior de Inverno de Natação.

Classificação:
1) Minas TC (MG) - 613,5 - Campeão.

2) Pinheiros (SP) - 555,5
3) Unisanta (SP) - 486
4) Fluminense (RJ) - 307
5) Corinthians (SP) - 171
6) Curitibano (PR) - 111

Os Campeões:
2008 - Unisanta (SP)
2009 - Minas TC (MG)

Rio de Janeiro TC Campeão Brasileiro de Tchoukbol de Praia Feminino e Masculino de 2009

O Rio de Janeiro Tchoukball Clube conquistou o Campeonato Brasileiro Feminino e Masculino de Tchoukbol de 2009, disputados em Copacabana.


A Campanha Feminina

1ª Fase

  • 15 - 15 Mergulhão (MS)
  • 19 - 11 Tekokatu (SP)
  • 20 - 20 Mergulhão (MS)
  • 10 - 08 Tekokatu (SP)

Final

  • 59 - 42 Mergulhão (MS)


A Campanha Masculina

1ª Fase

  • 22 - 13 Corguinho (MS)
  • 22 - 17 Chapadão (MS)
  • 19 - 15 Mergulhão (MS)
  • 19 - 17 Tekokatu (SP)
  • 18 - 21 CEPAC (RJ)
  • 22 - 10 Três Rios (RJ)

Semifinal

  • 75 - 58 CEPAC (RJ)

Final

  • 61 - 52 Tekokatu (SP)


Os Campeões Femininos

  • 2009 - Rio de Janeiro TC


Os Campeões Masculinos

  • 2009 - Rio de Janeiro TC

sábado, 6 de junho de 2009

Engenhão Olímpico Deverá Ser Inaugurado no 2º Semestre

Bebeto de Freitas conversou com o Comitê Olímpico Brasileiro esta semana. O COB está muito grato ao Botafogo pelo clube ter liberado as instalações de Atletismo para a Confederação Brasileira.

Com apoio do COB, o Botafogo deverá inaugurar no Engenhão seu centro olímpico, em parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro e as escolas municipais. Os anexos do Engenhão abrigarão três modalidades esportivas, já decididas pela diretoria alvi-negra: Tênis de Mesa, Luta Livre e Luta Greco-Romana. Já o Engenhão terá Atletismo.

O Botafogo começará apenas pelas escolinhas mas não estão descartadas algumas contratações para motivar as crianças. Estas só deverão acontecer em 2010.

Miguel Ângelo da Luz sonha em adicionar algumas outras modalidades, caso o projeto vingue. Estas seriam o Judô, o Jiu-Jitsu, a Esgrima e a Ginástica Artística.

Olimpíada Tricolor 2009

A Olimpíada Tricolor foi criada em 1940, ano do 38º aniversário do Fluminense, pelo então presidente do clube Mario Pollo. O evento foi realizado até os anos 70.

A nova edição do tradicional evento será realizada em julho, mês do 107º aniversário do Fluminense, e a festa de abertura oficial acontecerá no primeiro domingo do mês, dia 05, a partir das 10h, no Estádio Presidente Manoel Schwartz, nas Laranjeiras.

Os sócios foram divididos em três grupos (verde, branco e grená), denominados bandeiras, que se enfrentarão em vários esportes. O grupo com mais vitórias será aclamado campeão da Olimpíada e ganhará uma placa de bronze, afixada na sede do clube. Além disso, o bandeirante chefe cuja bandeira apresentasse o maior número de novos atletas, será premiado com uma medalha de cunho oficial, como relevante serviço prestado ao Fluminense Football Club.

A nova edição da Olimpíada Tricolor contará com a participação de aproximadamente 400crianças do Projeto Flu Educação Esportiva, além dos inúmeros atletas e paraatletas que defendem as cores do Fluminense.

O ponto alto da festa de abertura será o acendimento da pira olímpica, ao som da Banda da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Os presentes também verão as bandeiras sendo hasteadas e os atletas e árbitros fazendo o tradicional juramento. Além disso, muitas outras surpresas estão sendo preparadas pelo comitê organizador desta edição da Olimpíada Tricolor.

As modalidades que farão parte da Olimpíada Tricolor 2009: Atletismo, Basquetebol, Futebol (feminino apenas), Futmesa, Futsal, Ginástica Artística, Handebol, Judô, Nado Sincronizado, Natação, Natação Paraolímpica, Patinação Artística, Polo Aquático, Saltos Ornamentais, Tênis, Tênis de Mesa, Tiro, Tiro Paraolímpico e Voleibol.

Dos esportes presentes no Fluminense de hoje, apenas o Futebol (masculino), a Ginástica Rítmica, o Karatê e a Patinação de Velocidade ficaram de fora da lista oficial do clube.

Jogos Sul-Americanos: Medellín 2010

Os Jogos Sul-Americanos de 2010 serão disputados em Medellín (Colômbia). Será a primeira vez que a Colômbia realizará o evento.

As modalidades que devem fazer parte dos Jogos são as seguintes: Atletismo, Badminton, Basquetebol, Beisebol, Bocha, Boliche, Canoagem, Ciclismo, Esgrima, Esqui Aquático, Futebol, Ginástica Artística, Halterofilismo, Handebol, Hipismo, Judô, Karatê, Luta Greco-Romana, Luta Livre, Patinação Artística, Patinação de Velocidade, Remo, Softbol, Squash, Taekwondo, Tênis, Tênis de Mesa, Tiro, Tiro Com Arco, Triatlo, Vela e Voleibol.

As Sedes:
1978 - La Paz (Bolívia)
1982 - Rosário (Argentina)
1986 - Santiago (Chile)
1990 - Lima (Peru)
1994 - Valencia (Venezuela)
1998 - Cuenca (Equador)
2002 - Belém, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil)
2006 - Buenos Aires (Argentina)
2010 - Medellín (Colômbia)
2014 - Santiago (Chile)

Os Campeões:
1978 - Argentina
1982 - Argentina
1986 - Argentina
1990 - Argentina
1994 - Argentina
1998 - Argentina
2002 - Brasil
2006 - Argentina

Classificação Geral (por medalhas de ouro):
1) Argentina - 742
2) Brasil - 406
3) Venezuela - 356
4) Chile - 264
5) Colômbia - 212
6) Peru - 140
7) Equador - 133
8) Uruguai - 59
9) Bolívia - 29
10) Paraguai - 9
11) Panamá - 7
12) Antilhas Holandesas - 6 (7 de Prata)
13) Suriname - 6 (3 de Prata)
14) Guiana - 1
15) Aruba - 0

Os Esportes:
Atletismo, Boxe, Ciclismo, Esgrima, Halterofilismo, Luta Greco-Romana, Luta Livre, Judô, Tênis e Tiro são os únicos esportes a estarem presentes em todas as edições dos Jogos Sul-Americanos.

8 Participações:
Atletismo: Esteve presente em todos os Jogos.
Boxe: Esteve presente em todos os Jogos.
Ciclismo: Esteve presente em todos os Jogos.
Esgrima: Esteve presente em todos os Jogos.
Halterofilismo: Esteve presente em todos os Jogos.
Luta Greco-Romana: Esteve presente em todos os Jogos.
Luta Livre: Esteve presente em todos os Jogos.
Judô: Esteve presente em todos os Jogos.
Natação: 1982, 1990, 1994, 1998, 2002 e 2006.
Tênis: Esteve presente em todos os Jogos.
Tiro: Esteve presente em todos os Jogos.

6 Participações:
Tênis de Mesa: 1982, 1990, 1994, 1998, 2002 e 2006.
Vela: 1982, 1986, 1990, 1998, 2002 e 2006.

5 Participações:
Basquetebol: 1978, 1982, 1998, 2002 e 2006.
Beisebol: 1978, 1982, 1990, 1994 e 2006.
Boliche: 1986, 1990, 1994, 1998 e 2002.
Futebol: 1978, 1982, 1986, 1994 e 2006.
Ginástica Artística: 5 participações: 1978 a 1990 e 1998.
Remo: 1982, 1986, 1998, 2002 e 2006.
Taekwondo: 1986, 1990, 1994, 1998 e 2002.
Tiro Com Arco: 1982, 1986, 1998, 2002 e 2006.

4 Participações:
Canoagem: 1994, 1998, 2002 e 2006.

3 Participações:
Karatê: 1994, 1998 e 2002.
Patinação Artística: 1982, 1998 e 2002.
Patinação de Velocidade: 1982, 1998 e 2002.
Triatlo: 1998, 2002 e 2006.
Voleibol: 1978, 1982 e 2006.

2 Participações:
Futsal: 1998 e 2002.
Golfe: 1998 e 2002.
Hipismo: 1978 e 2006.
Softbol: 1994 e 2006.

1 Participação:
Badminton: 2006.
Bocha: 2006.
Esqui Aquático: 2006.
Handebol: 2006.
Hóquei sobre Grama: 2006.
Nado Sincronizado: 1986.
Pentatlo Moderno: 2006.
Rúgbi: 2006.

Os Países Participantes:
1978:
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.
1982: Colômbia e Venezuela estrearam.
1990: O Suriname estreou e a Colômbia não participou.
1994: Antilhas Holandesas, Aruba e Panamá estrearam. A Colômbia retornou.
1998: A Guiana estreou. Antilhas Holandesas não participaram.
2002: Antilhas Holandesas voltaram. A Colômbia e o Suriname não participaram.
2006: Colômbia e Suriname retonaram.

Tijuca TC Dá "Olé" no Flamengo e Contrata Kaio Márcio

O nadador paraibano Kaio Márcio, que já foi do Flamengo, assinou com o Tijuca Tênis Clube.

O atleta tem em seu currículo o título mundial dos 100m borboleta em piscina curta.
Kaio Márcio estava sem clube, e enquanto resolvia sua situação, treinava no Flamengo com a técnica Rosane Carneiro.

O Flamengo demorou a apresentar uma proposta (lembram-se da ida de Ronaldo para o Corinthians?) e o Tijuca Tênis Clube o contratou.

Em 2008, o atleta disputou a final olímpica dos 200m borboleta em Pequim 2008, terminando em 7° lugar.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Rogério Romero

Rogério Romero foi um grande nome da natação brasileira. Foi formado no Minas Tênis Clube (MG), onde também encerrou a carreira. 

Pelo Flamengo, competiu durante a temporada 2000 e em parte de 2001. Foi para os Jogos Olímpicos de 2000, quando era do Flamengo. Seus grandes títulos foram as medalhas de ouro nos 200m costas nos Jogos Panamericanos de 1991 e 2003. 

Não precisa nem falar que o nado de costas era sua especialidade. Durante 15 anos, venceu os 200m costas do Troféu Brasil; e durante 10 venceu o sul-americano pela seleção brasileira. Rogério Romero é um dos únicos nadadores do mundo a participar de cinco Olimpíadas. Em 1988 e 2000 disputou finais olímpicas. Em 1992, 1996 e em 2004 chegou à semifinal. Sempre nos 200m costas. 


Resultados Olímpicos

Seúl 1988

  • 100m Costas: eliminado nas eliminatórias. 
  • 200m Costas: 8º lugar. 
  • 4x100 medley: eliminado nas eliminatórias. 

Barcelona 1992

  • 100m Costas: eliminado nas eliminatórias. 
  • 200m Costas: 10º lugar. 

Atlanta 1996

  • 100m Costas: eliminado nas eliminatórias. 
  • 200m Costas: 15º lugar. 

Sidney 2000

  • 200m Costas: 7º lugar. 

Atenas 2004

  • 200m Costas: 15º lugar.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

2a Etapa do Ranking de Tênis de Mesa

A 2a Etapa do Ranking Estadual de Tênis de Mesa foi disputada no SESC de São João de Meriti, no dia 24 de Maio.

Fernando Ribeiro (Vasco da Gama) Letícia Groke (Náutico Volta Redonda) lideram o ranking adulto.

Resultados da 2a Etapa:
Mirim Masculino:
Matheus Pacheco (Vasco da Gama)
Infantil Masculino: Ian Almeida (Náutico Volta Redonda)
Juvenil Masculino: Hugo Calderano (Fluminense)
Adulto Feminino: Letícia Groke (Náutico Volta Redonda)
Adulto Masculino: Bruno Vital (Vasco da Gama)
Sênior Masculino: Márcio Pinto (Vasco da Gama)
Veterano 40 Anos Masculino: Luiz Macedo (Olaria)
Veterano 50 Anos Masculino: Alexandre de la Peña (Fluminense)

Circuito Brasileiro de Tiro com Arco Indoor de 2009

Foram disputadas mais quatro etapas do Brasileiro de Tiro Com Arco Indoor.

Vencedores da 1ª Etapa:
  • Arco Composto Feminino: Dirma Miranda dos Santos (Arqueiros da Íris/RJ)
  • Arco Composto Masculino: Roberval Santos (Círculo Militar de São Paulo/SP)
  • Arco Recurvo Feminino: Camila Hasegawa (ARCO/SP)
  • Arco Recurvo Masculino: Leonardo Carvalho (Pampulha Iate Clube/MG)
  • Arco Recurvo Feminino Cadete: ----
  • Arco Recurvo Masculino Cadete: Thomas Queiroga (Círculo Militar de Campinas/SP)
  • Arco Recurvo Feminino Infantil: Giuliana Guidetti (ARCO/SP)
  • Arco Recurvo Masculino Infantil: Victor Gripp (ARCO/SP)
  • Arco Recurdo Feminino Iniciante: ----
  • Arco Recurvo Masculino Iniciante: Federação Gaúcha de Tiro Com Arco (RS)


2ª Etapa Indoor:
  • Arco Composto Livre Masculino: Roberto de Pádua (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Feminino: Camila Hasegawa (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Feminino: Ana Machado (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Infantil Feminino: Giuliana Guidetti (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Feminino: Elaine Prata (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Masculino: Thiago Sato (Círculo Militar Campinas/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Masculino: Igor Tavares (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Cadete Masculino: Tomás Queiroga (Círculo Militar Campinas/SP)
  • Arco Recurvo Mira Infantil Masculino: Victor Gripp (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Juvenil Masculino: Guilherme Mendonça (Círculo Militar Campinas/SP)
  • Arco Recurvo Mira Master Masculino: José Filho (Arco Brasil/SP)


3ª Etapa Indoor:
  • Arco Composto Livre Masculino: Pedro Carvalho (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Feminino: Alexandra Silva (Círculo Militar Campinas/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Feminino: Ana Machado (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Infantil Feminino: Giuliana Guidetti (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Masculino: Felipe Prevedel (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Masculino: Moacir Jacomin (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Masculino: Igor Tavares (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Cadete Masculino: Victor Gripp (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Juvenil Masculino: Martin Teschke (Círculo Militar Campinas/SP)


4ª Etapa Indoor:
  • Arco Composto Master Masculino: Roberto Pádua (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Feminino: Lucilla Arndt (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Feminino: Ana Machado (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Infantil Feminino: Giuliana Guidetti (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Masculino: Daniel Ricci (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Feminino: Fabiana Lima (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Masculino: Nabil Husein (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Benjamin Masculino: Igor Tavares (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Cadete Masculino: Victor Gripp (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Juvenil Masculino: William Tustumi (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Master Masculino: José Filho (Arco Brasil/SP)


5ª Etapa Indoor:
  • Arco Composto Master Masculino: Roberto Pádua (Arco Brasil/SP)
  • Arco Composto Iniciante Masculino: Diego Cobbi (CMMI/??)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Feminino: Lucilla Arndt (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Masculino: Gustavo Siqueira (Arco Brasil/SP)
  • Arco Recurvo Mira Iniciante Feminino: Patrícia Rinaldi (RMIF/??)
  • Arco Recurvo Mira Adulto Masculino: Rodrigo Matarazzo (RMMA/??)


Classificação por Medalhas de Ouro

  • 1º Arco Brasil/SP - 32
  • 2º Círculo Militar de Campinas/SP - 6
  • 3º Arqueiros da Íris/RJ - 1
  • 3º Círculo Militar de São Paulo/SP - 1
  • 3º Pamupulha IC/MG - 1
  • 3º Federação Gaúcha de Tiro com Arco/RS - 1
  • 3º CMMI - 1
  • 3º RMIF - 1
  • 3º RMMA - 1

Dagoberto Midosi (o Dagô) (1917-2021)

Dagoberto Midosi estava na ativa aos 104 anos. o mesatenista do Fluminense seguia treinando e eventualmente compete na categoria master. Apesar de já ter competido por Municipal e Flamengo, ele se destacou foi mesmo no Fluminense na seleção brasileira.


Em 2007, A.F. Orlando escreveu o seguinte sobre Dagoberto

Prezado(a)s Colegas e Amantes do Tênis de Mesa:

Foi com enorme satisfação que, na semana passada, tomamos conhecimento, através do noticiário da televisão, que Maria Lenk, extraordinária atleta da Natação brasileira, emprestará seu nome ao parque aquático que está sendo construído para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. 

Tal satisfação se deve ao fato de, há alguns anos atrás, nós estarmos presentes no auditório do Comitê Olímpico Brasileiro-COB, representando o Tênis de Mesa (exercendo então o cargo de secretário-geral da CBTM), na ocasião em que Maria Lenk recebeu uma honrosa e raríssima homenagem, prestada a pouquíssimos atletas do mundo, por parte do Comitê Olímpico Internacional-COI, por tudo que batalhou e conquistou em seu esporte, a Natação, que ainda hoje pratica regularmente. 

Na ocasião, foi possível conhecer melhor sua história dentro deste esporte e concluir que, efetivamente, ela era merecedora da comenda recebida. Nada mais justo, portanto, que, agora aos 92 anos de idade, seu nome seja estampado no estádio ora em construção.

Tal fato nos deu a esperança de que, quem sabe um dia, o nosso amado Tênis de Mesa possa igualmente lembrar-se de seus heróis, ou seja, lembrar-se daqueles que muito lutaram para que o nosso esporte pudesse simplesmente existir. 

Por isso, Alexandre de la Peña, companheiro veterano, e eu, que ainda damos nossas raquetadas no salão do Fluminense, no Rio de Janeiro, resolvemos compilar o início da história das participações da Seleção Brasileira de Tênis de Mesa em campeonatos internacionais, uma vez que temos o raro privilégio de, todas as terças-feiras, ao lado de outros amigos, ter a honra de trocar bolas com DAGOBERTO MIDOSI, ativo participante, como jogador, técnico e batalhador (sobretudo) do início da história do Tênis de Mesa no Brasil.

Esta foi a humilde e singela maneira que encontramos, Alexandre e eu, de homenagear nosso querido Dagô, forma pela qual carinhosamente o chamamos lá no Fluminense, que estará completando 90 anos de idade no próximo dia 06 de maio de 2007. Decidimos, portanto, fazer mais do que apenas ouvir suas histórias, sempre tão ricas e deliciosas, e que, praticamente, destinavam-se até então apenas aos ouvidos e memória dos meus colegas e eu, que delas temos desfrutado tão saborosamente ao longo dos últimos anos. Decidimos registrá-las através da mídia eletrônica e divulgá-las para todos os que, de alguma forma, se interessam pela prática do Tênis de Mesa. 

Assim sendo, se você puder repassar este e-mail para o maior número de pessoas envolvidas com o nosso esporte, estará, também, contribuindo para divulgar uma parte muito importante da história do Tênis de Mesa, tão pouco conhecida pela maioria e que, lamentavelmente, não está registrada em lugar algum, e que, por questão de justiça e coerência, deveria ser de conhecimento público e notório, se o nosso esporte tivesse memória e homenageasse (e respeitasse) aqueles que lutaram para que hoje nós tenhamos o prazer de jogar Tênis de Mesa.

Nós, do Fluminense, temos rendido nossas homenagens a DAGOBERTO MIDOSI ao longo dos anos (ele tem o título de grande-benemérito do clube e dá seu nome ao salão em que jogamos, para nosso orgulho). 

Esperamos que, com a divulgação do relato abaixo, incluindo o texto da carta do Dagô para o então presidente da Confederação Brasileira de Desportos-CBD, Dr. João Havelange (e sua resposta), quando a este precisou recorrer para que o Brasil não deixasse de participar de eventos mundiais, mais pessoas e entidades, sobretudo as oficiais, se lembrem de que não é só a Natação que possui um grande e valoroso ídolo:nós, que gostamos do Tênis de Mesa, também temos o nosso, que dedicou boa parte de sua vida, numa época muito mais difícil do que a de hoje, para que o nosso esporte pudesse existir; além disto, ele conquistou inúmeros títulos nacionais e internacionais, dentre os quais se destaca o de Campeão Mundial de Veteranos. .

DAGOBERTO MIDOSI lutou a vida inteira para que o Tênis de Mesa do Brasil tivesse vez e voz. Sua perseverança, tenacidade e caráter altivo foram primordiais para que outros grandes nomes pudessem existir, tais como Ivan Severo, Hugo Severo, Waldemar Duarte, Baptista Boderone, Ivan Assumpção, José Pereira Antelo, Hans Fischer, Jacques Roth, Biriba, Betinho, Eduardo Barone, Luiz Mauro D’Almeida, Gilson Vieira, Ricardo Inoguchi, Aristides Nascimento, Cláudio Kano, Carlos Kawai, Hugo Hoyama, Silney Yuta, Ricardo Lopes, Mônica Jardim, Marcelo Leitão, Lee Yen Hua, Mônica Doti, Valesca Maranhão, Lívia Kosaka, Lyanne Kosaka, Carla Tibério, Eugenia Ferreira, Lígia Silva, Thiago Monteiro, Hugo Hanashiro e, entre os mais novos, Cazuo Matsumoto, Bruno Anjos, Rafael Shimizu, Lidney Castro, Nathália Barreira, Mariany Nonaka, Cláudia Ikeizumi e Carina Murashige, dentre vários e diversos outros nomes.

Conhecer, entender, respeitar e preservar sua própria história é o caminho correto que a humanidade possui para evoluir sempre, quaisquer que sejam os campos pelos quais a vida a tenha conduzido ao longo dos séculos.

Hoje, nosso esporte possui um número muito pequeno de praticantes e, salvo em raras e óbvias ocasiões, não encontra quase nenhum (ou mesmo nenhum) espaço na mídia. Talvez, se passarmos, algum dia, a seguir o princípio descrito no parágrafo acima, quem sabe, não teremos, então, o mesmo privilégio e orgulho que nossos co-irmãos da Natação estão tendo.

A. F. Orlando
Fevereiro, 2007


TÊNIS DE MESA - A história da Seleção Brasileira contada por quem lutou para construí-la.

Por Dagoberto Midosi

O Tênis de Mesa foi dominado pelos cariocas de 1947 a 1959, com pleno destaque para o melhor jogador de todos os tempos, na minha opinião, Ivan Severo, e, desse ano em diante, pelos paulistas, com o surgimento do grande atleta Ubiraci “Biriba” Costa.

Fundada em 1941, a Federação Carioca de Tênis de Mesa, logo seguida pela Federação Paulista e pela Federação Fluminense, filiadas à Confederação Brasileira de Desportos (CBD), por iniciativa do Professor Djalma de Vincenzi, a quem se deve creditar o início desse esporte em nosso país.

Em 1946, foi realizado na sede do Fluminense Football Club o primeiro Campeonato Brasileiro, com a participação das três entidades acima mencionadas, sagrando-se campeão individual o atleta Antonio Corrêa, do Fluminense, e, por equipe, a Federação Carioca, representada pelos jogadores Dagoberto Midosi, Carlos Mendes, José Neves e Antonio Corrêa.

Em fevereiro de 1947, o Brasil participou, pela primeira vez, do Campeonato Sul-Americano, realizado em Mar del Plata, Argentina, que foi o terceiro a ser então disputado. A equipe brasileira foi a seguinte: Ivan Severo e Dagoberto Midosi, nos jogos individuais, e Ivan Severo e Antonio Corrêa na dupla, já que o sistema de jogo utilizado era idêntico ao da Copa Davis de Tênis (sistema Marcel Corbillon). Os brasileiros ainda adotavam a raquete de madeira e os demais jogadores já utilizavam a borracha granulada. Ainda assim, o Brasil foi o 3o. colocado, sendo campeã a Argentina e vice-campeã a equipe do Chile.

Logo após, os brasileiros passaram a usar o mesmo material, isto é, a borracha granulada, fato que melhorou sobremodo a técnica de nossos atletas: mas o grande impulso operou-se em 1949, com a participação do Brasil, pela primeira vez, também, no 16o. Campeonato Mundial, realizado em Estocolmo, Suécia. Vale a pena registrar a forma pela qual tal fato tornou-se possível: Mário Jofre, jogador do Fluminense, lituano, naturalizado brasileiro, conversando comigo, falou da possibilidade dessa participação e disse que iria procurar algumas companhias aéreas para pleitear quatro passagens. 

Dias depois, desanimado, verificou que era extremamente difícil alcançar tal intento. No diálogo travado, sugeri que nós dois fôssemos procurar a SAS (Scandinavian Airlines System), empresa da Suécia, país sede do campeonato, e lá nos entendermos com o chefe da publicidade. Este nos ofereceu 50% de desconto, o que era bastante, mas não o suficiente. Lembrei-me de um amigo, Raul Martins, excelente negociador, que trabalhava no Gabinete Civil do Governo do General Eurico Gaspar Dutra, e ofereci-lhe a chefia da delegação, desde que obtivesse o patrocínio dos restantes 50% que nos faltavam. 

Ele aceitou e saiu em busca desse montante, encontrando a mesma dificuldade, já que o Tênis de Mesa era um esporte praticamente desconhecido do grande público (será que não o é ainda hoje!?).

Sugeri a ele que fôssemos procurar Gagliano Neto, famoso locutor da Copa do Mundo de Futebol, em 1938, e que estava inaugurando a Rádio Continental, dedicada exclusivamente aos esportes. Gagliano deu-nos a solução: não tinha dinheiro, pois a rádio estava sendo implantada, mas nos deu uma carta de crédito em publicidade no valor dos quatro bilhetes, dizendo que o produto da venda serviria para cobrir os 50% que faltavam. Rápido, Martins vendeu à própria SAS parte da publicidade e, facilmente, vendeu o que restava para outros interessados em anunciar na rádio.

Embora a equipe fosse de três jogadores, seria conveniente a presença de um quarto atleta para suprir qualquer eventualidade. E o escolhido, naturalmente, seria, como de fato foi, Antonio Corrêa, do Fluminense. Ele era empregado do Banco Boavista e a única possibilidade era obter o patrocínio do banco. Martins e eu procuramos o dono do banco, Barão de Saavedra, e explicamos o assunto. O barão, a princípio, foi relutante, mas acabou cedendo e autorizou o patrocínio. Assim, foi completada a equipe, então formada por Ivan Severo, Dagoberto Midosi, Mário Jofre e Antonio Corrêa.

Estreando em campeonatos mundiais, o Brasil venceu dois jogos em seu grupo, apresentando-se de maneira elogiada pelos analistas de então. Essa participação foi decisiva para o futuro do Tênis de Mesa brasileiro, pois a experiência ajudou sobremaneira aos integrantes da equipe que, retornando ao país, repassaram aos demais praticantes todo o conhecimento aprendido.

E tal ensinamento foi de fato precioso, pois nesse mesmo ano de 1949 o Brasil sagrou-se, no quarto campeonato disputado, campeão sul-americano, evento que foi realizado no Rio de Janeiro, no Casino Atlântico (que depois veio a ser sede do Hotel Rio Palace, hoje Hotel Sofitel). A equipe foi constituída por Ivan Severo e Geraldo Pisani, nas simples, e Dagoberto Midosi e Baptista Boderone na dupla. Pisani, paulista, e os demais, cariocas. A vice-campeã foi a Argentina, vencedora do campeonato anterior.

À época, os Mundiais eram disputados anualmente e o Brasil compareceu, pela segunda vez, no torneio realizado em Budapest, Hungria. Essa participação foi uma verdadeira aventura, pois o país sede fazia parte da chamada “cortina de ferro”, e o Brasil não mantinha relações diplomáticas com os húngaros. Mesmo assim, a equipe seguiu via Copenhagen (Dinamarca) e de lá foi enviado um telegrama para a Federação Húngara comunicando a data da nossa chegada. No aeroporto, foi dado o visto para o nosso ingresso no país e tudo correu normalmente.

Para que se conseguisse o numerário necessário para a viagem até Budapeste foi uma tremenda dificuldade, maior do que a havida na viagem anterior, por que Martins não mais podia integrar o grupo. Lembrei-me de um outro amigo, Mariano Filho, excelente profissional de vendas, para substituí-lo e que acabou por obter o dinheiro para as passagens. A equipe, dessa vez, seguiu formada pelo que de melhor havia: Ivan Severo, Hugo Severo e Dagoberto Midosi. Não foi possível levar o quarto jogador e os três repetiram a atuação da estréia, ou seja, vencemos duas partidas.

O Tênis de Mesa, agora já um pouco mais difundido, mereceu da CBD o custeio para participar do Sul-Americano em 1950, na cidade de Santiago do Chile e sagrou-se campeão, constituindo a equipe os jogadores Hugo Severo, Dagoberto Midosi e Baptista Boderone, sendo o quarto atleta Wilson Severo. Ausente, o melhor jogador do continente, Ivan Severo (irmão de Hugo e Wilson).

Em 1951, o mundial foi realizado em Viena, Áustria, e Mariano Filho repetiu sua arte e conseguiu o numerário para cobrir o custo das quatro passagens e a dele, chefe da delegação. Desta feita, Hugo Severo não pode se ausentar e a equipe foi então formada por Ivan Severo, Dagoberto Midosi e Baptista Boderone, além de Wilson Severo, o quarto jogador, todos oriundos do Rio de Janeiro. Nesse campeonato, o Brasil venceu quatro jogos em seu grupo, melhorando de posição no ranking mundial.

Em 1952, o mundial teve por sede Bombaim, na Índia, e o Brasil compareceu usando a mesma fórmula: Mariano obtendo o patrocínio de várias empresas para o custeio das passagens. Nesta oportunidade, o chefe da delegação foi o pioneiro o Tênis de Mesa brasileiro, Professor Djalma de Vicenzi. A equipe titular foi composta por Ivan Severo, Dagoberto Midosi, Hugo Severo e mais Waldemar Duarte, que estreou em campeonatos mundiais neste ano. O Brasil venceu três jogos e no confronto com a Hungria, campeã desse mundial, perdemos por 5x1, pois derrotei o húngaro Szpezi, titular da equipe, resultado expressivo para o Brasil.

Nesse campeonato o Tênis de Mesa iniciou uma nova etapa com a introdução do material “esponja”, utilizado pelo atleta Satoh, o mais fraco jogador da equipe do Japão: graças ao uso desta novidade, tornou-se campeão mundial individual. O Japão fazia sua estréia em Mundiais obtendo excelentes resultados: mas a campeã foi a Hungria. A esponja modificou totalmente o esporte, porque imprimiu maior velocidade ao jogo.

Desconhecida dos europeus, a esponja só passou a ser usada por estes anos mais tarde, quando se convenceram de que já não podiam enfrentar os japoneses, já então dominadores do Tênis de Mesa. A esponja podia ser de qualquer espessura e tornou o jogo pouco atraente, pois não havia disputa de pontos (rally) e, por isso, pouco depois, sua espessura foi limitada aos parâmetros que hoje ainda existem.

Ainda em 1952, o Brasil disputou o Campeonato Sul-Americano em Assunção, no Paraguai: a equipe jogou com Hugo Severo, Baptista Boderone, Dagoberto Midosi, Waldemar Duarte e Wilson Severo: ausente, como quase sempre, Ivan Severo. O Brasil perdeu na final para o Chile por 5x3, deixando de ser tri-campeão pó um erro de Sylvio Rangel, responsável pela equipe, que escalou Wilson, deixando de colocar Midosi ou Duarte, ou os dois, bastando acentuar que Hugo Severo fez os três pontos e Boderone e Wilson não venceram nenhum jogo.

Em 1953, a sede do Mundial foi Bucarest (Romênia) e a equipe brasileira participou com Ivan

Severo, Dagoberto Midosi, Antonio Corrêa e Baptista Boderone: ausente Hugo Severo. O Brasil não venceu nenhum jogo, para surpresa geral, dada a boa participação nos outros mundiais, e a razão foi a seguinte: antes de ir para o campeonato, fomos convidados pela Federação Alemã para realizar várias partidas amistosas num giro por toda a Alemanha, jogando uma noite em cada cidade. 

O cansaço tomou conta dos jogadores e o resultado foi o pior de todos. Entretanto, valeu a nossa presença porque, observando os jogos, verificamos que a esponja, introduzida pelos japoneses no ano anterior, estava sendo usada por jogadores de nível médio, com excelentes resultados. Os nipônicos não participaram do campeonato por motivos políticos.

Assim, ao voltarmos, em face do que havia sido observado, importamos aquele material do Japão e passamos a usá-lo com real aproveitamento. Tanto assim foi que, treinando apenas um ano, partimos para o Mundial de Londres, em 1954, sob o patrocínio, pela primeira vez, da CBD, esperançosos de uma boa apresentação. 

E, realmente, o sucesso foi total, começando em Portugal, onde, antes do Mundial, realizamos o primeiro encontro frente a seleção daquele país, que derrotamos por 5x0, com excelente atuação de Ivan Severo, Dagoberto Midosi e Hugo Severo. Em Londres, a equipe titular foi composta por estes jogadores mais Waldemar Duarte: na ocasião, consolidamos o prestígio do Tênis de Mesa brasileiro já que em nosso grupo vencemos seis jogos, derrotados, apenas, pela Inglaterra, campeã do grupo e, depois, vice-campeã do mundo. Cabe notar que neste confronto com a Inglaterra, todas as partidas foram decididas em 2x1. Com esse resultado, o Brasil classificou-se em 6o. lugar no ranking, permanecendo na primeira categoria, figurando entre os dez primeiros países do mundo.

Nesse mesmo ano de 1954, após o Mundial, participamos do Sul-Americano em Lima, no Peru, e confirmamos nosso favoritismo, derrotando todos os adversários por 5x0. A equipe, sem Ivan Severo, foi composta por Hugo Severo, Dagoberto Midosi, Alberto Kurdoglian (Betinho) e Jacques Roth; os dois primeiros cariocas e os outrs dois paulistas. Como sempre, sem Ivan Severo, o melhor jogador da América do Sul. Nesse ano de 1954, começaram os paulistas a integrar a equipe nacional, pois, até então, os melhores jogadores brasileiros eram cariocas.

Em 1955, o Mundial seria em Utrecht, Holanda, e a CBD não podia custear as passagens. A solução encontrada, mais uma vez, foi a de procurar um patrocinador só; no caso, a Casa Garson. Abraão Medina, pai do Deputado Rubem Medina e do publicitário Roberto Medina, era sócio da aludida empresa e costumava assistir o confronto entre o Fluminense (Dagoberto, Waldemar e José Pereira Antelo) e o Club Municipal (Ivan, Hugo e Baptista); de modo que ao ser contactado por Midosi e Ivan prontificou-se a patrocinar e, mais ainda, a acompanhar a delegação para assistir várias partidas. 

A equipe foi constituída por Ivan Severo, Dagoberto Midosi, Fernando Olazarri (chileno, naturalizado brasileiro) e Jacques Roth, estes dois vindos de São Paulo. Cumprimos boa atuação, mas o terceiro jogador (Olazarri ou Roth) empunhavam a raquete no estilo clássico, o que contra os europeus era uma desvantagem.

Em 1956, o campeonato foi no Japão e, embora eu tivesse conseguido verba na Assembléia para financiar as passagens, o então presidente da Federação Carioca, em estranho ao Tênis de Mesa, recusou-se a liberar o dinheiro para a viagem da equipe, uma vez que a verba havia sido liberada em nome da entidade. Pela primeira vez, desde 1949, o Brasil deixaria de participar do Mundial.
Mas em 1957 voltamos ao Mundial, que se realizou em Estocolmo, na Suécia, com a delegação custeada pela CBD, e o Brasil voltou a conquistar brilhantes vitórias, num total de quatro em seu grupo. Ivan Severo, Dagoberto Midosi e Hugo Severo, mais Jacques Roth. 

Nesse Mundial, Ivan Severo derrotou todos os adversários, na competição por equipes, com quem jogou, e recebeu, ao final da competição, uma salva de prata, como premio pelo destaque da sua atuação considerada por todos brilhante, pois derrotou, inclusive, Ivan Andreadis e F. Stipeck, que sagraram-se campeões mundiais de dupla nesse campeonato.

Em 1959 o Mundial teve lugar em Dortmund, Alemanha, e nele o Brasil voltou a ter atuação destacada. Patrocinada pela CBD, a equipe foi composta por Ivan Severo, Ubiraci “Biriba” Costa e Alberto “Betrinho” Kurdoglian, mais Jacques Roth. Começou, nesse ano, a mudança da nossa equipe, com o surgimento dos paulistas Betinho, Roth e do extraordinário Biriba, um garoto, então, de 15 anos, que já provara ser um verdadeiro fenômeno. 

E, realmente, a equipe teve um desempenho magnífico, pois ficou em segundo lugar no seu grupo, somente derrotada pela poderosa Hungria, permanecendo no ranking entra as dez melhores equipes do mundo. Cumpre ressaltar que eu, já no final da carreira e com mais de 40 anos, participei do Mundial de Veteranos (então Copa Jubileu) e conquistei o único título mundial que o Brasil possui neste esporte.

Em 1961, o Mundial teve lugar em Pequim, China, e parecia impossível a presença do Brasil, dado o custo elevado das passagens, tendo João Havelange, presidente da CBD, comunicado que não havia disponibilidade financeira para a viagem. Ciente da dificuldade, lembrei que poderia ser enviado um ofício para a Federação Chinesa propondo que a empresa aérea da China nos transportasse da Europa para Pequim, sem ônus, e nós nos deslocaríamos do Rio de Janeiro para a Europa por nossa conta. 

A proposta foi aceita e ainda assim tivemos que obter um apreciável desconto para podermos arcar com o custo até a Europa. Restava constituir a equipe: foi realizada uma disputa entre os dez melhores jogadores, ausentes já então Ivan e Hugo Severo; Biriba, na época considerado hors concours, já estava escalado; as outras três vagas foram arduamente disputadas e classificaram-se Waldemar Duarte, Dagoberto Midosi e Jacques Roth.

Não tivemos uma boa participação, pois sem o Ivan e comigo já em final de carreira, o Brasil venceu apenas dois jogos: mas, individualmente, Biriba obteve um estrondoso sucesso ao derrotar Yung, chinês campeão do mundo em 1959, ficando entre os 16 melhores do mundo.

Em 1963, o Mundial foi em Praga (Tchecoslováquia) e a equipe foi formada por Biriba, Waldemar Duarte, Betinho e Jacques Roth e os resultados foram medíocres, já que surgira uma nova jogada no Tênis de Mesa, desconhecida dos brasileiros, o top-spin, criada pelos japoneses e que dificultava enormemente o jogo dos brasileiros.

A partir deste ano, afastei-me um pouco e, infelizmente, não houve empenho e perseverança na participação nos Mundiais: em 1965, 1967 e 1969 o Brasil ficou ausente. Como eu figurava como assessor no Conselho da CBD, fui instada a influir para que voltássemos a participar, embora soubesse das dificuldades. Procurei João Havelange, o grande benemérito dos esportes, a quem o Tênis de Mesa muito deve, e fiz ver a ele que o afastamento dos Mundiais estava destruindo um trabalho de anos e anos. Como sempre, muito atento, prometeu o retorno da nossa equipe e, de fato, enviou uma delegação, em 1971, ao Mundial do Japão.

No oportunidade seguinte, em 1973, o Mundial foi realizado em Sarajevo, Iugoslávia, e a equipe foi: Luiz Mauro D’Almeida, Medina, Eduardo Barone e Ricardo Inoguchi, que, com esse aprendizado, tornou-se, logo depois, o melhor jogador do Brasil.

Nesse ano integrei a delegação, chefiada por José Pereira Antelo, como técnico da equipe, tendo sido esta minha última participação no Tênis de Mesa, já que, a partir de então, só o acompanho através de alguns jogadores do Fluminense. De qualquer modo, embora a memória dos brasileiros seja curta, gostaria de deixar registrado que o início de qualquer empreendimento, para que alcance êxito, é necessário ter empenho, dedicação e, sobretudo, criatividade para poder prosperar. Foi o que aconteceu com o Tênis de Mesa brasileiro, apesar das dificuldades que sempre existem.

Considero importante o relato que fiz mostrando que sempre é possível vencer as dificuldades, bastando gostar do esporte e a ele se dedicar. Nada mais a dizer, a não ser deixar o meu muito obrigado aos que se dispuserem a ler e considerar o trabalho realizado.


Dagoberto Midosi

Dagô foi vice-campeão estadual individual de 1930 a 1933; campeão de 1934; 3º lugar no Sul-Americano de 1947; campeão sul-americano de 1949; participou do Mundial de 1949; campeão sul-americano de 1950; campeão mundial master de 1959.

Rio Tem Estadual de Motovelocidade Após 20 Anos

Rio Tem Estadual de MotovelocidadeApós a espera de 20 anos, o Rio de Janeiro voltou a realizar o Campeonato Estadual de Motovelocidade. A primeira etapa, realizada no fim de semana, também valeu para o Campeonato Brasileiro (GP do Rio de Janeiro). A prova foi realizada no Autódromo de Jacarepaguá. 


Os Vencedores da 1ª Etapa

  • Superbike: Ricardo Kazuo 
  • 125cc: Jônatas Menezes 
  • Superbike Light: Jádson de Pina 
  • 250cc: Wilians James

Fluminense FC Campeão do I Torneio Pré-Mirim de Voleibol Feminino de 2009

Na volta do Vasco da Gama ao vôlei de quadra, o Fluminense conquistou o I Torneio Pré-Mirim de Voleibol Feminino.

O Vasco, ainda inexperiente, terminou em último lugar.

Classificação:
1º Fluminense - Campeão.
2º Flamengo
3º Tijuca TC
4º Grajaú TC
5º Vasco da Gama

Os Campeões:
2008.1 - Tijuca TC
2008.2 - Niterói VC
2008.3 - CR Flamengo
2008.4 - Niterói VC
2008.5 - Tijuca TC
2009.1 - Fluminense FC

Fluminense Lidera Circuito Estadual Thereza Braga de Saltos Ornamentais

As I e II Etapas do Circuito Estadual Thereza Braga de Saltos Ornamentais foram disputadas no dia 16 de Maio no Fluminense FC. O tricolor lidera a competição.

Classificação:
1) Fluminense - 432
2) APOE - 288