Tudo começou numa manhã do ano de 1920 no campo de manobras militares de Beverloo na Antuérpia.
Com parcos recursos, armamento obsoleto e depois de uma longa e extenuante viagem, a bordo do vapor Curvello do Lloyd Brasileiro, a equipe nacional de Tiro, lutando contra todo tipo de dificuldade: adaptação à alimentação do navio, a troca forçada dos confortáveis alojamentos de 1ª. classe para os de 3ª., o atraso do navio no porto de Lisboa, que obrigou os atiradores a seguirem por terra até a Antuérpia, além do roubo da já pouquíssima munição que eles levavam, um punhado de bravos atletas brasileiros, chefiados pelo Ministro Afrânio Antonio da Costa, pioneiro do tiro, parte para Bélgica.
Levando no coração a esperança de bem representar um país totalmente ignorado no cenário esportivo internacional que pela primeira vez era convidado a participar de uma Olimpíada.
A estréia da Equipe de Tiro do Brasil nos VI Jogos Olímpicos da Era Moderna foi assim representada:
Pistola Livre: Afrânio Costa, Sebastião Wolf, Dario Barbosa, Fernando Soledade, Ten. Guilherme Paraense.
Revólver: Ten. Guilherme Paraense, Ten. Demerval Peixoto, Sebastião Wolf, Fernando Soledade, Ten. Mario Muaurity.
Afrânio Antônio da Costa no dia 04 de agosto de 1920, classifica-se em 2º lugar, conquistando o Primeiro Título Mundial Olímpico para o Brasil - Medalha de Prata Olímpica, na modalidade de Pistola Livre, obtendo nossa equipe o 3º lugar. Ele era atleta do Fluminense.
Somente estas duas conquistas já bastariam para imortalizar o feito desses abnegados atletas. Mas o mais importante ainda estava para acontecer no dia seguinte: o tenente Guilherme Paraense sobrepujando os grandes campeões da época, depois de acirrada disputa com o ex-campeão olímpico Alfred Lane, conquista com galhardia a primeira medalha olímpica de ouro para o Brasil. O primeiro Ouro Olímpico do Brasil!
Esse feito demonstra claramente a capacidade de adaptação e a criatividade do homem brasileiro, frente à adversidade e a superação, fazendo com que assim se estimulasse todo o esforço dedicado até hoje em prol do Esporte Olímpico Nacional.
Este é um marco não só da história do Tiro do nosso Clube como do nosso país. A tradição do Tiro Esportivo Tricolor remonta ao primeiro grande feito olímpico brasileiro.
Vale realçar que de todos os esportes amadores do Fluminense, O Tiro Esportivo é sem dúvida um dos que maior prestígio possui; seus atletas sempre são convocados para Campeonatos Mundiais, Jogos Pan Americanos, World Cup, Campeonatos das Américas, Campeonatos Sul-Americanos, Torneios Internacionais, Campeonatos Internacionais de Máster e Jogos Olímpicos. Começando por Guilherme Paraense que conquistou o primeiro ouro olímpico do Brasil (modalidade Revólver) e, daí em diante, o Fluminense teve muitos outros campeões, dentre eles:
Ministro Afrânio Antônio da Costa
medalha de prata na modalidade de Pistola Livre - VI Olimpíadas da Antuérpia - 1920.
José Salvador Trindade
5º colocado na modalidade de Carabina Deitado - XI Olimpíadas de Berlin - 1936.
Antonio Martins Guimarães
13º colocado na modalidade de Carabina Deitado - XIV Jogos Olímpicos de Londres - 1948.
Silvino Ferreira Fernandes
28º colocado na modalidade de Pistola Livre - XIV Jogos Olímpicos de Londres - 1948.
Álvaro José dos Santos
34º colocado na modalidade de Tiro Rápido - XIV Jogos Olímpicos de Londres -1948.
Harvey Villela
3º do mundo na modalidade de Fuzil - XXXIV Campeonato Mundial - Buenos Aires - 1949.
Luiz de Freitas Novaes
47º colocado na modalidade de Fuzil - XXXVI Campeonato Mundial - Caracas - 1954.
Adhaury Rocha
18º na modalidade de Tiro Rápido - XVI Jogos Olímpicos - Melbourne - 1956.
Waldir Ferreira
13º colocado na modalidade de Carabina Deitado - III Campeonato Sul-americano - Caracas - 1965.
José Tarouco
3º colocado na modalidade de Fuzil - III Campeonato Sul-Americano - Santiago do Chile - 1967.
Francisco Estrela
13º colocado na modalidade de Pistola Livre - V Jogos Pan-Americanos - Winnipeg - 1967.
Eduardo Fernandes Ferreira
8º colocado na modalidade de Fuzil - IV Campeonato Sul-Americano - Rio de janeiro - 1972.
Luiz Carlos Silva
17º colocado na modalidade de Fogo Central - VII Jogos Pan-Americanos - 1973 - México.
Paulo Raulino Lamego
3º do mundo na modalidade de Pistola de Ar comprimido - Campeonato Mundial - Seoul - 1978.
29º colocado na modalidade de Pistola Livre - XXI Jogos Olímpicos - Montreal - 1976.
Suzana Zepca
5ª colocada na modalidade de Pistola de Ar - VI Torneio Benito Juarez - México - 1977.
Angelamaria Rosa Lachtermacher
4ª colocada na modalidade carabina deitado - VI Torneio Benito Juarez - México - 1977 -
Medalha de Bronze nos Jogos Panamericanos de Cuba.
Fernando Lessa Gomes
19º colocado na modalidade de Tiro Rápido - XXII Jogos Olímpicos - Moscou - 1980.
Silvio de Souza Aguiar
9º colocado na modalidade de Pistola Livre - XXII Jogos Olímpicos de Moscou - 1980
25º colocado na modalidade de Pistola Livre - XXIII Jogos Olímpicos de Los Angeles - 1984.
Medalha de Prata na modalidade de Pistola Livre - IX Jogos Pan-Americanos em Caracas - 1983.
A foto é do estande de Tiro do Fluminense, que dispõe de distâncias de 25 e 50 metros.
Fonte: http://www.tiroflu.com/tradicao.htm
Com parcos recursos, armamento obsoleto e depois de uma longa e extenuante viagem, a bordo do vapor Curvello do Lloyd Brasileiro, a equipe nacional de Tiro, lutando contra todo tipo de dificuldade: adaptação à alimentação do navio, a troca forçada dos confortáveis alojamentos de 1ª. classe para os de 3ª., o atraso do navio no porto de Lisboa, que obrigou os atiradores a seguirem por terra até a Antuérpia, além do roubo da já pouquíssima munição que eles levavam, um punhado de bravos atletas brasileiros, chefiados pelo Ministro Afrânio Antonio da Costa, pioneiro do tiro, parte para Bélgica.
Levando no coração a esperança de bem representar um país totalmente ignorado no cenário esportivo internacional que pela primeira vez era convidado a participar de uma Olimpíada.
A estréia da Equipe de Tiro do Brasil nos VI Jogos Olímpicos da Era Moderna foi assim representada:
Pistola Livre: Afrânio Costa, Sebastião Wolf, Dario Barbosa, Fernando Soledade, Ten. Guilherme Paraense.
Revólver: Ten. Guilherme Paraense, Ten. Demerval Peixoto, Sebastião Wolf, Fernando Soledade, Ten. Mario Muaurity.
Afrânio Antônio da Costa no dia 04 de agosto de 1920, classifica-se em 2º lugar, conquistando o Primeiro Título Mundial Olímpico para o Brasil - Medalha de Prata Olímpica, na modalidade de Pistola Livre, obtendo nossa equipe o 3º lugar. Ele era atleta do Fluminense.
Somente estas duas conquistas já bastariam para imortalizar o feito desses abnegados atletas. Mas o mais importante ainda estava para acontecer no dia seguinte: o tenente Guilherme Paraense sobrepujando os grandes campeões da época, depois de acirrada disputa com o ex-campeão olímpico Alfred Lane, conquista com galhardia a primeira medalha olímpica de ouro para o Brasil. O primeiro Ouro Olímpico do Brasil!
Esse feito demonstra claramente a capacidade de adaptação e a criatividade do homem brasileiro, frente à adversidade e a superação, fazendo com que assim se estimulasse todo o esforço dedicado até hoje em prol do Esporte Olímpico Nacional.
Este é um marco não só da história do Tiro do nosso Clube como do nosso país. A tradição do Tiro Esportivo Tricolor remonta ao primeiro grande feito olímpico brasileiro.
Vale realçar que de todos os esportes amadores do Fluminense, O Tiro Esportivo é sem dúvida um dos que maior prestígio possui; seus atletas sempre são convocados para Campeonatos Mundiais, Jogos Pan Americanos, World Cup, Campeonatos das Américas, Campeonatos Sul-Americanos, Torneios Internacionais, Campeonatos Internacionais de Máster e Jogos Olímpicos. Começando por Guilherme Paraense que conquistou o primeiro ouro olímpico do Brasil (modalidade Revólver) e, daí em diante, o Fluminense teve muitos outros campeões, dentre eles:
Ministro Afrânio Antônio da Costa
medalha de prata na modalidade de Pistola Livre - VI Olimpíadas da Antuérpia - 1920.
José Salvador Trindade
5º colocado na modalidade de Carabina Deitado - XI Olimpíadas de Berlin - 1936.
Antonio Martins Guimarães
13º colocado na modalidade de Carabina Deitado - XIV Jogos Olímpicos de Londres - 1948.
Silvino Ferreira Fernandes
28º colocado na modalidade de Pistola Livre - XIV Jogos Olímpicos de Londres - 1948.
Álvaro José dos Santos
34º colocado na modalidade de Tiro Rápido - XIV Jogos Olímpicos de Londres -1948.
Harvey Villela
3º do mundo na modalidade de Fuzil - XXXIV Campeonato Mundial - Buenos Aires - 1949.
Luiz de Freitas Novaes
47º colocado na modalidade de Fuzil - XXXVI Campeonato Mundial - Caracas - 1954.
Adhaury Rocha
18º na modalidade de Tiro Rápido - XVI Jogos Olímpicos - Melbourne - 1956.
Waldir Ferreira
13º colocado na modalidade de Carabina Deitado - III Campeonato Sul-americano - Caracas - 1965.
José Tarouco
3º colocado na modalidade de Fuzil - III Campeonato Sul-Americano - Santiago do Chile - 1967.
Francisco Estrela
13º colocado na modalidade de Pistola Livre - V Jogos Pan-Americanos - Winnipeg - 1967.
Eduardo Fernandes Ferreira
8º colocado na modalidade de Fuzil - IV Campeonato Sul-Americano - Rio de janeiro - 1972.
Luiz Carlos Silva
17º colocado na modalidade de Fogo Central - VII Jogos Pan-Americanos - 1973 - México.
Paulo Raulino Lamego
3º do mundo na modalidade de Pistola de Ar comprimido - Campeonato Mundial - Seoul - 1978.
29º colocado na modalidade de Pistola Livre - XXI Jogos Olímpicos - Montreal - 1976.
Suzana Zepca
5ª colocada na modalidade de Pistola de Ar - VI Torneio Benito Juarez - México - 1977.
Angelamaria Rosa Lachtermacher
4ª colocada na modalidade carabina deitado - VI Torneio Benito Juarez - México - 1977 -
Medalha de Bronze nos Jogos Panamericanos de Cuba.
Fernando Lessa Gomes
19º colocado na modalidade de Tiro Rápido - XXII Jogos Olímpicos - Moscou - 1980.
Silvio de Souza Aguiar
9º colocado na modalidade de Pistola Livre - XXII Jogos Olímpicos de Moscou - 1980
25º colocado na modalidade de Pistola Livre - XXIII Jogos Olímpicos de Los Angeles - 1984.
Medalha de Prata na modalidade de Pistola Livre - IX Jogos Pan-Americanos em Caracas - 1983.
A foto é do estande de Tiro do Fluminense, que dispõe de distâncias de 25 e 50 metros.
Fonte: http://www.tiroflu.com/tradicao.htm