ER: Qual o objetivo do Fluminense para com o Vôlei do clube?
FA: Oferecer aos atletas e à sociedade a melhor formação de base possível,
seja na área técnica, seja em sua formação pessoal. Mantendo sua tradição no
esporte, visa também formar equipes competitivas que possam representar e
engrandecer o nosso clube, cidade e país.
ER: Nos últimos cinco anos, o Fluminense se tornou o maior campeão do
estado nas categorias de base. Qual o segredo do sucesso?
FA: Uma boa estrutura de trabalho,
aliada à uma excelente comissão técnica que conta com total apoio e
independência na condução da área técnica, que procuram uma constante
atualização sejam em cursos de capacitação, experiências com trabalhos em
equipes de alto rendimento e seleções Regionais e Brasileiras, profissionais
estes com mais de 10 anos no clube. Todos esses conjuntos contribuem para
auxiliar no desenvolvimento de nossos excelentes atletas, verdadeiros
responsáveis pelo sucesso e patrimônio maior de nosso clube.
ER: Além do ginásio, qual a estrutura que o clube oferece aos atletas e
técnicos do esporte?
FA: Temos também a quadra lateral para treinos
técnicos e táticos. Além disso, contamos com uma academia de ginástica
com preparação física específica para os atletas com mais de 14 anos. Contamos
com um excelente departamento médico, com fisioterapia, nutrição e psicologia.
ER: Quantos atletas em todas as categorias o clube tem hoje? E quantos
alunos na escolinha?
FA: Temos hoje 140 atletas
nas 8 categorias - Mirim, Infantil, Infanto e Juvenil - masculino e feminino.
Contamos também com 12 profissionais entre técnicos, assistentes e preparadores
físicos. Contamos ainda com centenas de alunos de escolinha, nos turnos da manhã
e da tarde.
ER: O que acontece com os atletas que estouram a idade da categoria
juvenil?
FA: Dentro da visão de formar, procuramos contribuir na busca de parceiros
para a continuidade de suas atividades em equipe que estão disputando o adulto,
no vôlei nacional e internacional, como as irmãs Michele e Monique Pavão,
Camila Adão, Fernanda Berti, Verônica, Jardel, Juliana Perdigão, Carol Freitas,
Gabiru, Túlio, Marcela Correa, Mara, Juliana Paes e tantas outras.
ER: Você acha que falta uma competição adulta para manter os clubes que
não disputam a Superliga em atividade no primeiro semestre?
FA: O calendário esta sendo debatido pelas equipes que estão disputando a
Superliga e que tem altíssima competência, visando compatibilizar o calendário
das competições e da Seleção Brasileira.
ER: O Fluminense conseguiu um patrocinador para a disputa do Estadual
Adulto Feminino do ano passado. Será que vai conseguir de novo para 2013?
FA: Estamos buscando parceiros para viabilizar a
participação do Fluminense nos Estaduais Adulto Masculino e Feminino além de
torneios regionais. Bem
como elaborando projetos de incentivos fiscais, federal e estadual, para em
breve, assim que possamos contar com as certidões negativas de tributos,
melhorar as estruturas e formação de novos atletas.
ER: O Fluminense é um clube de
massa e que não vence o Estadual Adulto há muitos anos (33 anos no masculino e 16 no feminino). É
possível superar as equipes profissionais da Superliga?
FA: Sim, tanto pela tradição, estrutura e conhecimento técnico, porem
seria necessário a parceria com um patrocinador forte, a fim de poder arcar com
as elevadas despesas na formação da equipe.
ER: Por que o Fluminense não consegue um patrocinador para ter uma equipe
adulta na Superliga?
FA: Ultimamente os grandes patrocinadores, e de forma competente, têm
preferido montar as suas próprias equipes a se juntar com clubes tradicionais
no esporte, principalmente de futebol. Esta solução talvez seja por culpa de
administrações passadas que não tiveram grande êxito e clareza na condução da
parceria. Porém aos poucos os patrocinadores têm entendido as novas condutas
dos clubes e de seus administradores em sua transparência e procurando oferecer
ao investidor uma maior gerência na condução do projeto.
ER: Deseja deixar um recado final?
FA: Parabenizar pela iniciativa de divulgar e incentivar o esporte olímpico.